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Comité Disciplinar da FIFA decidiu retirar 12 pontos à Naval, por dívidas a dois clubes brasileiros.
Os futebolistas da Naval 1.º de Maio retomaram hoje o trabalho, depois de terem recusado participar no treino de segunda-feira, devido à situação de quatro meses de salários em atraso.
Apesar da ausência de esclarecimentos da administração, os jogadores da Naval preparam-se para se apresentarem na quarta-feira no jogo com o Marítimo B, na 36.ª jornada da II Liga. A equipa técnica agendou para as 16:00 de hoje um novo treino, no final do qual será divulgada a convocatória para o encontro que se realiza na Figueira da Foz.
O protesto de segunda-feira aconteceu no dia em que terminou o prazo do segundo controlo financeiro da Liga de clubes nesta época, dentro do qual os clubes devem comprovar que a sua situação financeira até 10 de março está regularizada.
Os futebolistas da Naval já tinham apresentado um pré-aviso de greve à 33.ª jornada, frente ao Vitória de Guimarães B, por terem na altura três salários em atraso, mas acabaram por comparecer no jogo, depois de um investidor asiático ter adquirido 15 por cento do capital da SAD da Naval 1.º de Maio.
O encontro com o Marítimo B ganhou especial relevância, depois de a Liga ter dado sequência à decisão do Comité Disciplinar da FIFA de retirar 12 pontos à Naval, por dívidas a dois clubes brasileiros.
Com esta decisão, a formação da Figueira da Foz caiu do 14.º para o 18.º lugar, e passou a contabilizar 34 pontos, após 35 jornadas, ficando a ainda a salvo da despromoção.
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