José Mendes foi esta noite reeleito presidente do Sporting da Covilhã para o próximo triénio, acompanhado de uma equipa «renovada», e tem como prioridade a manutenção do clube na II Liga de futebol.
«Vamo-nos manter», acredita o presidente do atual 20.º classificado, em zona de despromoção, mas a apenas um ponto da zona de manutenção.
Depois de nas duas datas anteriormente marcadas não terem surgido listas, José Mendes disse na última Assembleia-Geral que ia tentar encontrar um candidato «sério» e que se não o conseguisse, ele mesmo avançaria.
«Foram contactadas algumas pessoas, mas, nesta altura e como sempre, por isto ou por aquilo, ninguém quis assumir o destino do clube», disse o dirigente, acrescentando: «Não me restava alternativa senão arranjar a dita lista».
Para além de garantir a permanência na II Liga, as outras prioridades passam por «melhorar as condições do clube em termos financeiros».
José Mendes destaca ainda o esforço feito para ao longo dos anos honrar os compromissos e manter os ordenados em dia: «Só não reconhece essa vitória quem não quiser».
O presidente enfatiza que a recandidatura é o pagamento de uma dívida que tinha para com o sócios, por lhe terem dado a vitória nas últimas eleições.
Da anterior direção apenas se mantêm quatro pessoas e o presidente destaca a preocupação de ter nos órgãos sociais antigos jogadores do clube, como Ulisses Morais e Rui Morais.
O dirigente manifestou ainda o desejo de a equipa voltar a fazer do Estádio Santos Pinto a sua casa, por entender que é essa a vontade geral dos sócios e por entender que os serranos beneficiam se voltarem a jogar no antigo campo, localizado na zona alta da cidade.
A Assembleia-Geral ficou também marcada pela leitura de uma carta do presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, que atribui as críticas endereçadas à autarquia na reunião de 20 de março à «falta de rigor, quando não falta de memória».
O autarca diz que nos últimos dez anos foi transferido 1,784 milhões de euros para o Sporting da Covilhã e deu um apoio total de seis milhões e meio de euros, se for contabilizada a gestão e manutenção das infraestruturas utilizadas pelo clube.
«A câmara nada deve ao clube», salientou Carlos Pinto, na missiva lida pelo presidente da Assembleia-Geral, Luís Veiga, que salientou o valor da«"marca Sporting da Covilhã» e referiu que a posição do embl