Com golos de André Luís e Pedro Aparício, o líder Moreirense passou a somar 59 pontos, mais 13 do que o segundo classificado Estrela da Amadora, enquanto o Nacional se mantém no 13.º lugar, com 28 pontos, mais cinco do que a B SAD, 15.º, em lugar de play-off de manutenção.

Os quase três mil espetadores presentes no Estádio da Madeira, a melhor casa até então, viram um início de jogo intenso, e o Nacional dispôs da primeira situação de perigo, com André Sousa a passar para Carlos Daniel, que, à entrada da pequena área, rematou com estrondo na barra.

O líder isolado no campeonato não demorou a responder com dois remates quase sucessivos de fora da área, primeiro por André Luis e por Pedro Aparício num segundo momento.

Os madeirenses, mais necessitados de pontos, na luta para se mudarem para lugares mais tranquilos, produziu mais ao longo da primeira parte, mas não estudou a lição da eficácia, decorada ‘na ponta da língua’ pelo conjunto de Moreira de Cónegos, que seguiu para intervalo em vantagem.

O golo surgiu ao minuto 35, com Kodisang a encontrar Ofori em posição frontal, que, em vez de apostar no remate, lançou André Luís entre os centrais, apanhando o guardião Rui Encarnação desprevenido e sem reação.

Os ‘alvinegros’ entraram mal na etapa complementar, muito permissivos, permitindo que o Moreirense gerisse o jogo, causando ‘calafrios’ à defesa insular, com Gonçalo Franco, aos 67, a obrigar a uma defesa incompleta de Rui Encarnação, que por pouco não saiu traído pelo corte de Paulo Vitor, tendo a bola saído milimetricamente ao lado.

O ‘susto’ serviu para ‘acordar’ o anfitrião ao jogo, com Zé Manuel, no minuto seguinte, a apostar num remate cruzado, vendo Kewin Silva tocar no limite na bola, o suficiente para que batesse no segundo poste, e Clayton, de cabeça, obrigar a uma estirada do guardião de Moreira de Cónegos para evitar o empate.

O Moreirense voltou ser eficaz, dilatando a vantagem, mais uma vez quando o adversário mais produzia, com João Camacho, que fez toda a formação e envergou a camisola nacionalista durante cinco épocas, a servir Pedro Aparício, com a bola ainda a tocar em Paulo Vítor antes de seguir para o fundo da baliza.