“Reconhecemos que estamos inseridos na chamada indústria desportiva e a própria Académica tem de ser gerida como uma empresa, independentemente do modelo societário que tem ou possa vir a ter”, sustentou.
Durante a tomada de posse dos órgãos sociais da Académica para o triénio 2022/2025, que decorreu hoje no auditório do Estádio Cidade de Coimbra, Miguel Ribeiro sublinhou que “elevar a Académica” é provavelmente o maior desafio da sua vida.
“Assumimos aqui que o futebol continuará a fazer a sua história, porque a Académica vai levantar-se do chão, elevar-se e contribuir para que o futebol português se modernize e se renove no estilo, rumo a um melhor nível competitivo”, evidenciou.
Ao longo da sua intervenção, o recém-empossado presidente da ‘Briosa’ dirigiu-se em primeiro lugar aos sócios e adeptos, que espera que ajudem a reconstruir o clube, “com empreendedorismo, renovação e uma gestão eficiente”.
“A responsabilidade que nos deram, nas eleições de dia 04, é de uma dimensão incomensurável, mas acreditem que tudo vamos fazer para corresponder à responsabilidade que nos atribuíram”, prometeu.
De acordo com Miguel Ribeiro, a marca Académica é o ativo mais importante que possuem, por ser “conhecida nos quatro cantos do mundo”.
“Queremos que a marca Académica tenha um impacto positivo em todas as áreas de negócio. Vamos desenvolver e implementar um modelo de gestão desportiva que afirme a nossa identidade e da cidade”, referiu.
O novo presidente da Académica espera também contar com o contributo da Câmara Municipal de Coimbra, prometendo trabalhar para melhorar o seu produto, que é o futebol, e para conquistar mais meios e mais patrocinadores.
“Queremos estabelecer diversas relações institucionais, de forma a continuar a afirmar a qualidade do nosso produto, que é competir ao melhor nível”, frisou.
Miguel Ribeiro aludiu ainda às relações de empatia que pretende criar com sócios e adeptos, especialmente com os “clientes” da cidade.
“Todos juntos, sem exceção, vamos reconstruir uma Académica vencedora, séria, transparente e credível, da indústria do futebol”, concluiu.
O jurista Miguel Ribeiro venceu, no início do mês, as eleições para a direção da Académica, derrotando Pedro Roxo, que liderava o clube há cinco anos.
Os 'estudantes' desceram esta época à Liga 3, ao fim de 88 épocas consecutivas entre os primeiro e segundo escalões de futebol nacionais, como últimos classificados da II Liga de futebol, com somente 17 pontos, fruto de apenas três vitórias e oito empates, além de 23 derrotas.
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