A alteração dos três primeiros pontos dos estatutos do Leixões não foi hoje aprovada em Assembleia Geral, que aprovou a realização de obras na envolvente do Estádio do Mar.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da mesa de AG dos matosinhenses, Tiago Santos, disse que as duas reuniões magnas correram muito bem, com a participação de cerca de 80 sócios, com o início da alteração dos estatutos a não ser aprovada devido a apenas duas abstenções.

Para ser aprovada, a alteração dos estatutos obrigava a unanimidade, mas as duas abstenções acabaram por inviabilizar essa aprovação.

"Os estatutos vão ser novos. Os primeiros três artigos era mais uma forma de escrita, falam ainda em alvará e que o presidente tem de andar sempre com o alvará para poder representar o clube. Houve dois sócios que entenderam abster-se. Não impede que os restantes artigos possam ser alterados em futuras assembleias gerais", referiu.

Na primeira AG do dia, Tiago Santos revelou que foram aprovadas obras na envolvente do Estádio do Mar, em Matosinhos.

"Estamos a negociar com uma empresa espanhola a construção de um ginásio no topo sul do Estádio do Mar", afirmou.

Sobre a situação financeira do clube, que era outro dos pontos da AG, o responsável disse que "foi exposto aos sócios um novo PER [Processo Especial de Revitalização], que já está apresentado em tribunal".

"Estamos à espera para poder negociar com os credores e aprovar o novo PER, que é essencial para que o clube possa manter a sua gestão. Até porque o passivo é bastante avultado e sem PER não consegue a direção fazer a gestão do clube", afirmou.

O responsável referiu ainda que foi anunciado aos sócios um novo acordo sobre o posto de abastecimento de combustíveis, num local em que o Leixões tem direito de superfície.

"[O contrato] Foi renegociado por um valor bem acima daquele que tinha sido apresentado inicialmente. Num contrato de 15 anos, que vai perfazer cerca de três milhões de euros", afirmou.