Paulo Veiga foi reeleito presidente do Cova da Piedade, equipa da II Liga de futebol, com 54,16 por cento dos votos, encabeçando a lista A, vencedora do escrutínio realizado na noite de sábado.

A contagem dos votos, que terminou já ao início da madrugada, colocou a lista B, liderada por António Tavares, na segunda posição, com 45,84 por cento dos votos num universo de 245 sócios votantes.

"Como é óbvio, sinto-me feliz com o resultado desta votação. Foi o reconhecimento do trabalho feito nos últimos dois anos pela direção do clube. Os sócios apostaram na continuidade", disse hoje à agência Lusa Paulo Veira, um empresário de construção civil que lidera os destinos do Cova da Piedade desde 2016 e que foi reeleito para o biénio de 2018/2020.

Veiga desmentiu notícias de que pretende terminar o atual acordo com a SAD que gere o futebol profissional do clube e que detém 90 por cento do capital social.

"Não há um divórcio com a SAD que gere o futebol profissional. Pretendo reatar as relações com as pessoas que gerem a SAD e na qual o clube Cova da Piedade detém dez por cento do capital social. Mas, em primeiro lugar, tenho de defender os interesses do meu clube", adiantou Paulo Veiga.

Em causa estão três meses em atraso que a SAD, detida por uma empresa que tem o chinês Kuong Chon Long como presidente administrativo, tem para com o Cova da Piedade, verba em falta que atingirá os 36 mil euros.

"Somos pessoas de bem e não posso negar que a SAD tem três meses em atraso. Aliás, desde que a SAD foi constituída que esteve sempre com verbas em atraso relativamente ao clube Cova da Piedade. E não queremos que isso continue a acontecer", revelou Paulo Veiga, que, como presidente do Cova da Piedade, tem o estatuto de administrador da SAD.

O presidente reeleito do Cova da Piedade relembra ainda que o clube também é credor da Sociedade Anónima Desportiva de uma verba de 1.400 euros.

Um dos problemas mais urgentes a resolver nos próximos dias é a questão do licenciamento do Estádio Municipal José Martins Vieira pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, facto que implica a realização de várias obras de melhoramento do recinto.

"A licença termina no dia 30 de junho, mas, como sabem, o estádio é propriedade da autarquia. Vamos retomar os contatos com os responsáveis da autarquia, pois as eleições acabaram por atrasar um pouco as coisas. O mais complicado é a questão da iluminação do recinto", adiantou Paulo Veiga.

Relativamente à continuidade, ou não, do treinador Bruno Ribeiro como técnico principal do Cova da Piedade, Paulo Veiga nada sabe: "Terão de ser os responsáveis da SAD a definirem e a comunicarem-nos a sua decisão. Assim como questões relacionadas com a contratação de jogadores. A questão da comunicação é um dos aspetos que terá de melhorar nas relações entre o clube e a SAD."

O Cova da Piedade cumpriu a sua segunda temporada nas competições profissionais, terminando a época de 2017/18 da II Liga na nona posição, com 51 pontos.

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