O presidente do Belenenses mostrou-se hoje esperançado em saldar brevemente as dívidas ao Fisco e Segurança Social, que impedem o clube de registar novos e anteriores contratos de trabalho, até que a situação contributiva esteja regularizada.
Belenenses e Leixões, da Liga de Honra, e Vitória de Setúbal, da Liga principal, viram os respectivos processos aceites pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), mas ficam “impedidos de registar contratos de trabalho desportivo ou de formação, bem como de utilizar jogadores com contratos registados em épocas anteriores, até que os fundamentos de impedimento sejam sanados”.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Belenenses, António Soares, afirmou que espera ter a situação contributiva regularizada “o mais cedo possível” e fez um paralelo com o que aconteceu na temporada passada.
“A mesma situação passou-se no ano passado. Após a direção ter entrado em funções, tivemos de resolver a situação com o Estado e apenas no último dia do prazo, no dia 16 de julho, quando abriu o período de inscrições, conseguimos fazê-lo. No entanto, espero e acredito que este ano vamos conseguir regularizar tudo mais cedo”, disse.
António Soares confirmou que o “passo seguinte passa por resolver a situação perante o Estado, no que diz respeito ao Fisco e Segurança Social”, sublinhado, sem especificar, que a verba em falta “é razoavelmente elevada”.
O dirigente não quis desvendar se o clube cai recorrer a um empréstimo bancário para saldar as dívidas, tendo em conta as dificuldades financeiras atravessa, embora admita que “a situação é complicada, pois, neste momento, o Belenenses tem pouca credibilidade junto da banca”.
“São situações internas, que acontecem em qualquer clube e que não merecem ser notícia”, referiu.
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