Os poucos associados do Gil Vicente que marcaram presença na Assembleia-Geral aprovaram esta quinta-feira por unanimidade o relatório e contas do clube, referentes ao exercício findo em 30 de junho.
Por outro lado, ficaram também a conhecer o resultado do relatório de gestão e contas do mesmo período, mas relativo à SDUQ, (Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas), que não carece de aprovação dos associados e que apresenta um prejuízo de um milhão e oitenta e cinco mil euros. O passivo cifra-se em cerca de dois milhões e meio de euros.
Segundo foi informado, o clube não tem dívidas ao Estado nem à Segurança Social, mas foi necessário resolver alguns processos pendentes com ex-jogadores, como o caso de César Peixoto, ou com outras instituições, como com o Portimonense, este relativo a Simy, e que acarretaram despesas extras.
O presidente Francisco Dias da Silva começou por referir que o Gil Vicente está numa situação difícil, daí a contenção de despesas, mas mostra-se otimista em relação ao futuro.
O dirigente aproveitou também para esclarecer os associados do protocolo que recentemente foi assinado entre o clube e a Câmara Municipal de Barcelos, com a autarquia a ceder terrenos que fazem parte do complexo de futura cidade desportiva, e onde já está instalado o Estádio Cidade de Barcelos, para a construção de dois campos de futebol, um relvado e outro de relva sintética.
“A construção irá começar em breve e serão utilizados pela formação do clube”, referiu o presidente, salientando que não quer que “pare por aqui, para bem do desenvolvimento da atividade da formação do Gil Vicente, pois são humilhantes as condições e a forma como trabalha”.
Relativamente ao “Caso Mateus”, Francisco Dias disse estar a acompanhar os processos, mas ainda desconhece quando será dirimida uma decisão final.
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