O avançado indiano Sunil Chhetri assumiu hoje a sua frustração por ter jogado pouco no Sporting e revelou a satisfação pela oportunidade de obter maior protagonismo na formação indiana Churchill Brothers, na qual alinha por empréstimo dos “leões”.

O “capitão” da seleção indiana, de 28 anos, estreou-se hoje na vitória dos Churchill Brothers por 3-0, na receção ao Air India, num encontro em que o gabonês Antchouet, que já vestiu as camisolas de Leixões, Belenenses, Vitória de Guimarães, Estoril-Praia e Moreirense, marcou dois golos. O outro tento foi assinado pelo brasileiro Beto.

Em entrevista ao jornal indiano The Telegraph, Sunil Chhetri lamentou não ter sido opção regular em Alvalade, quedando-se apenas por algumas aparições irregulares na equipa B.

«Quando fui para Portugal, não foi por dinheiro. Tudo o que queria era aprender. Eu trabalhei arduamente para me integrar na equipa, mas não tive mais oportunidades de jogar em mais do que cinco jogos. Isso foi muito frustrante. A julgar pelo empenho que eu tive no trabalho, simplesmente merecia muito mais do que obtive», afirmou Chhetri, na referida entrevista.

Questionado sobre a sua vontade de regressar a Portugal após os três meses ao clube da cidade goesa de Margão, Sunil Chhetri resguardou-se no vínculo contratual que detém com o Sporting e que foi renovado antes do seu empréstimo.

«Não nos podemos esquecer que tenho um contrato de dois anos com o Sporting [válido até junho de 2014]. Seguindo as regras, eu tenho de honrar esse compromisso quando terminar o período de empréstimo ao Churchill. Mas, o que eu posso fazer quanto a isso, posso falar com os responsáveis pelo Sporting e tomar uma decisão. Lá também existem alguns problemas. A equipa não tem estado bem e isso é outro problema», referiu.

No Churchill Brothers, que hoje assumiu a liderança do campeonato indiano ao somar 42 pontos, mais dois do que o East Bengal que tem mais um jogo disputado, Sunil Chhetri ambiciona «jogar e marcar golos».