O treinador de futebol do Santa Clara, Luís Miguel, disse hoje que vai levar «até às ultimas consequências» a alegada agressão do treinador António Romão, que coadjuva Predrag Jokanovic no União da Madeira.
«Estou triste, apetecia-me abandonar o futebol, porque aquilo que se passou no final do jogo não é futebol, pela primeira vez desde que sou treinador há oito anos fui barbaramente agredido por um miúdo que me deu uma patada e fugiu e nem foi homem para o assumir e isso é triste», afirmou Luís Miguel, a conferência de imprensa após o jogo da 24.ª jornada da II Liga, que terminou empatado 1-1.
O treinador do Santa Clara admitiu que vai apresentar queixa na Polícia de Segurança Pública (PSP) e levar o caso «até às últimas consequências» e estendeu as suas críticas ao treinador unionista Predrag Jokanovic pelo seu comportamento em campo.
«Fui constantemente provocado pelo treinador adversário, que é um estrangeiro. Eu vivi dois anos num país estrangeiro e sempre respeitei muito as pessoas e veio para esta conferência de imprensa feito anjinho», disse o técnico da formação açoriana.
Predrag Jokanovic admitiu que depois do apito final do árbitro Jorge Tavares houve maior tensão entre as equipas, mas justificou com «situações normais no futebol».
«Não foi confusão nenhuma, foi um grande jogo como se fosse na Inglaterra, eu pessoalmente gosto mais destes jogos do que aqueles tipo teatro em que todos ficam sentados. Foi um grande jogo de futebol e, é como eu digo, foi logo resolvido em um ou dois minutos e os jogadores já estão todos juntos, alguns até vão jantar juntos», afirmou o técnico do União da Madeira.
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