Um golo madrugador de Pedro Ribeiro – dois minutos de jogo - e outro do ex-Leixões Zé Manel, no arranque da segunda parte, permitiram ao Trofense descolar do rival de Matosinhos, que também ambicionava o segundo posto.

No Estádio do Mar, frente a frente entraram duas equipas empatadas praticamente em tudo: nos pontos (17), nas vitórias (quatro), nos empates (cinco), nas derrotas (duas) e até nos 10 golos marcados até ao início do jogo, coincidências que davam “sal” ao último jogo do ano 2010.

Na luta pela desigualdade de números, começou melhor o Trofense que, aos dois minutos, inaugurou o marcador por intermédio de um remate oportuno de Pedro Ribeiro, no coração da área leixonense, após um canto na direita.

A formação de Augusto Inácio apenas conseguiu reagir à superioridade inicial do Trofense à passagem do minuto 15, quando Rui Pedro colocou à prova a atenção do guardião Marco.

Com um jogo mais fluído, aproveitando os deslizes da defesa do Leixões e a insegurança do guarda-redes Ricardo, o Trofense poderia ter dilatado a vantagem, não fosse, primeiro, o poste a negar o golo a Filipe Gonçalves (29 minutos), e, logo depois, a barra a substituir Ricardo, num lance de canto direto.

Inácio não gostava do que via e aos 31 minutos operou a primeira substituição, tirando Seabra, pela primeira vez titular, e colocando Feliciano.

O golo leixonense acabaria por surgir sete minutos volvidos, com Rui Pedro a aproveitar a defesa incompleta de Marco a cabeceamento de Nuno Silva.

A segunda parte arrancou a papel químico da primeira, ou seja, com golo madrugador da equipa da Trofa. Aos 53 minutos, Zé Manel marcou golo à sua ex-equipa e de imediato pediu desculpa aos adeptos leixonenses, que retribuíram o gesto com aplausos.

Até ao final do encontro, o Leixões tentou insipidamente o golo da igualdade, mas o único momento digno de registo antes do apito final de Rui Costa foi a ovação a Zé Manel, brindado com palmas dos adeptos que durante duas épocas o apoiaram.