O Portimonense é o 10.º ‘capítulo' de sucesso do treinador Vítor Oliveira, que reforçou o estatuto de ‘rei' das subidas na II Liga portuguesa de futebol, ao assegurar mais uma promoção ao escalão principal.
Aos 63 anos, o antigo futebolista, natural de Matosinhos, que já orientou quase duas dezenas de emblemas, operou o regresso dos algarvios à I Liga, onde não atuam desde 2011, somando a 10.ª subida da carreira e a quinta consecutiva, em 17 presenças no segundo escalão.
Há pouco menos de um ano, Vítor Oliveira já tinha conduzido o Desportivo de Chaves ao convívio dos ‘grandes’, depois de ter igualmente participado nas campanhas profícuas de Arouca (2012/13), Moreirense (2013/14) e União da Madeira (2014/15) na II Liga.
Porém, o técnico não acompanhou nenhum destes quatro clubes na subida, sendo que, no caso dos minhotos, acabou mesmo por deixar a equipa antes do final da temporada, saindo após a 33.ª jornada, quando o Moreirense ocupava o segundo lugar da prova.
Há dois anos, Vítor Oliveira explicou o porquê de fazer carreira na II Liga, ao invés de seguir o percurso das equipas que sobe.
"Às vezes é melhor estar na II Liga a jogar para subir, do que estar na I Liga a perder e a desgastar-se. Nessas duas propostas, acho que prefiro uma equipa da II. Gosto de futebol e de treinar, independentemente de ser na I ou na II. Mas bom mesmo é estar na I Liga", disse.
Ainda assim, a ‘ligação' de Vítor Oliveira ao segundo escalão começou no início da década de 90, liderando o Paços de Ferreira à I Liga, em 1990/91, algo que voltaria a alcançar com Académica (1996/97), União de Leiria (1997/98), Belenenses (1998/99) e Leixões (2006/07).
Também nesses anos, o técnico optou por não continuar com os emblemas que orientava, exceção feita ao Paços de Ferreira, no qual se manteve na temporada seguinte à subida, terminando no 12.º posto da I Liga 1991/92.
Na divisão maior, Vítor Oliveira contabiliza 14 presenças, a última das quais ao comando do Moreirense, em 2004/05, quando não terminou a época, sendo substituído por Jorge Jesus, a três rondas do final da prova.
Entre os desempenhos na I Liga, sobressai um sétimo lugar precisamente pelo Portimonense, em 1985/86, bem como um oitavo e um nono pelo Gil Vicente, respetivamente em 2002/03 e 1992/93.
Agora, pelo emblema de Portimão, que também está próximo de assegurar o título de campeão da II Liga, Vítor Oliveira prepara-se para regressar à divisão maior, sabendo de antemão que, até ao momento, apenas o União da Madeira, na época passada, foi despromovido após subir sob o seu comando.
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