Apesar de jogarem em terreno adverso, os Palancas Negras devem adoptar uma postura ofensiva para levar de vencida a congénere de Madagáscar, em jogo da segunda jornada do grupo B, de qualificação para o CAN2017, no Gabão, sugeriu hoje, em Luanda, o antigo internacional angolano Julião Dias.

Em declarações à Angop, o ex-atacante do 1º de Agosto disse que a selecção nacional deve entrar ao ataque e pressionante, mas sem descurar a defesa, no sentido de evitar surpresas e não sair derrotada no terreno dos malgaxes.

De acordo com Julião Dias, tecnicamente o conjunto angolano é melhor, com atletas com grandes capacidades, quer a nível da habilidade quer táctico, que podem desequilibrar a qualquer momento do jogo.

"Temos capacidades suficiente para triunfar diante deste oponente, os nossos jogadores são fortes no ataque e contra-ataque, por isso somos capazes de fazer um bom resultado, que passa pela conquista dos três pontos e nos mantermos na frente do grupo", augurou o antigo responsável do departamento de formação do 1º de Agosto.

Actualmente a trabalhar como 'olheiro' do clube militar, o entrevistado da Angop referiu que, face às posições dos intervenientes no Ranking da FIFA (Angola está na 89ª posto, com 371 pontos, e Madagáscar está na posição 122, com 251 pontos) e a experiência dos angolanos em provas africanas, o adversário não está ao nível dos Palancas Negras, mas ainda assim alerta por cautelas, "para não serem enganados pelos números".

Angola e RDC partilham a primeira posição do Grupo B, com três pontos cada, enquanto Madagáscar e República Centro Africana (RCA) estão no terceiro e quarto lugares, ambos sem qualquer ponto.