Manuel Cajuda, antigo treinador e atualmente presidente do Olhanense, concedeu uma entrevista ao podcast 'Final Cut', da Sports Tailors. O ex-técnico afirmou que chegou a ser apontado ao cargo de selecionador nacional, mas que acabou por ser preterido por não ter ligações com o antigo Banco Espírito Santo.

"Na altura foi o Paulo Bento que ficou. Achei muito engraçado, bonito e até fiquei agradado porque foi um bom selecionador. Eu estava em cima da mesa, bem como o Luis Aragonés [antigo selecionador de Espanha] e o Paulo. Já contei a história de me perguntarem se 'conhecia alguém importante do Banco Espiríto Santo', e eu disse: 'nem conta tenho'. Quando contei essa história acharam que estava a 'papaguear'. Passado uns aninhos veio-se a perceber que havia alguém que era 'dono disto tudo'", atirou Cajuda.

O antigo treinador, agora com 72 anos, acrescentou ainda que lhe foi perguntado se tinha relações com um agente de futebol e uma marca desportiva, alegadamente fazendo menção a Jorge Mendes e à Nike.

"Também perguntaram por um determinado agente e uma marca desportiva. Curiosamente não tinha relações amistosas com qualquer uma das partes", afirmou.