O antigo selecionador de Espanha, Vicente Del Bosque, foi convidado pelo jornal 'El País' a conversar com o tio e antigo treinador de Rafael Nadal, Toni Nadal, para confessar como lidava com os egos dos jogadores quando comandava a "La Roja".
"É impossível ter boa convivência no balneário. Escolhes 11 jogadores e os outros 14 vão ficar chateados contigo porque todos querem jogar. Mas tens de tomar opções e não te podes justificar a todos. Claro que havia alguns jogadores que faziam uma cara... Era impossível de controlar, mas nem a esses me justificava", começou por dizer Del Bosque.
De seguida, o antigo selecionador deu um exemplo de jogador que reagia mal quando não era chamado para jogar. "Um desses exemplos é o Iker Casillas. Não o tirei do onze porque tinha alguma coisa contra ele, muito pelo contrário, eu vi-o crescer desde os nove anos e vi o pai dele a levá-lo aos treinos desde Móstoles", explicou.
O Iker tinha 167 jogos na seleção, mas eu vi outras opções. Não lhe disse nada, porque não tive nenhum momento oportuno para lhe dizer alguma coisa antes, mas acredito que ele aceitou bem porque todos temos o mesmo objetivo: ganhar", concluiu.
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