“Dois povos, um só objectivo”, este é o lema apresentado na carta entregue ao presidente da FIFA, Joseph Blatter, pelos presidentes das federações portuguesa e espanhola, Gilberto Madail e Angel Villar, e pelos respectivos secretários de Estado do Desporto, Laurentino Dias e Jaime Lissavetsky.
No mesmo documento, a candidatura ibérica lembra que “Espanha e Portugal são dois países que partilham uma fronteira territorial, mas não conhecem fronteiras no seu dia-a-dia”.
“Dois países que possuem uma só história, a da Península Ibérica, onde se agregaram diferentes povos provenientes de horizontes geográficos, culturais e religiosos distintos. Dois povos que partilham e partilharam o mesmo destino, a mesma fé no futuro, o mesmo desejo de progresso numa terra bonita, dura e rica que formou o carácter do ‘homo ibericus’”, refere a missiva.
Com esta candidatura, quer-se reforçar “a unidade de dois povos que querem competir e trabalhar em conjunto, conseguir a organização do Campeonato do Mundo FIFA 2018/2022 e proporcionar ao Mundo e à FIFA o melhor e mais alegre Mundial que alguma vez se realizou”.
“Porque os nossos povos são sinónimo de trabalho, alegria, empenho, emoção, fraternidade, amizade e, acima de tudo, puro futebol, o desporto rei de hispânicos e lusos, sejam homens ou mulheres”, lê-se ainda.
Nesta carta, os líderes federativos garantem que “os governos, os povos, estão também empenhados neste projecto”.
“Sabemos que não é fácil, mas temos a certeza de que unidos somos mais fortes e que podemos levar esta grandiosa competição da FIFA a um nível organizativo e de êxito jamais alcançados”, garantem.
A candidatura ibérica é uma das 11 aceites pela FIFA para concorrer à organização do Mundial2018 ou 2022, juntamente com Austrália, Estados Unidos, Inglaterra, Indonésia, Japão, México, Qatar, Coreia do Sul e Rússia e com a proposta conjunta de Holanda e Bélgica.
As sedes dos Mundiais de 2018 e de 2022 serão anunciadas em Dezembro de 2010.
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