
Há golos que marcam carreiras de jogadores, e não só. O golo de Éder na final do Euro2016 tornou-se num momento incontornável na história do futebol português e que imortalizou para sempre a glória de Portugal no remate do avançado luso.
Em entrevista ao jornal O JOGO, Éder recordou esse golo como uma espécie de 'Natal antecipado' e admitiu já ter visto a repetição desse golo de vários ângulos uma centena de vezes.
"O Natal nem é uma festa que eu comemore muito. Não dou assim grande importância aos presentes, embora goste da data. Julho foi, sem dúvida, um Natal antecipado para mim, e com uma bela prenda. Mas foi preciso embrulhá-la, empacotá-la e procurá-la [risos]. Depois dessa prenda antecipadíssima, não vou pedir mais nada", afirmou Éder.
"Quando estou a ver lembro-me sempre da jogada e arrepio-me todo no final, apesar de já saber como termina. Já o vi de vários ângulos diferentes, e é fantástico. Ouço as emoções, a paixão que os relatores colocam a descrever o lance; é incrível", acrescentou o avançado português.
"Foi um golo que me deu muito, a mim e ao país; um golo trabalhado pelos meus colegas, que fizeram tudo para que, no final, pudéssemos estar naquela posição. Eles foram muito importantes. É um golo que vale mais do que qualquer outra coisa na minha carreira", frisou Éder.
"Para mim, foi o melhor. Decidiu uma final. Permitiu-nos levantar o troféu e será sempre um golo especial. Julho foi, sem dúvida, um Natal antecipado para mim. Depois dessa prenda não peço mais nada", acrescentou Éder sobre a importância do golo.
Comentários