“A EPFL não tem posição sobre esta matéria, mas não há dúvida de que é um pouco kafkiano aquilo que se está a passar. O que espero e que desejo é que haja bom senso e que a federação possa retomar em plenitude o seu papel, adequando os seus estatutos à nova lei”, referiu.

No final de uma recepção de ano novo à comunicação social, em Lisboa, Emanuel Medeiros disse que se pode “discordar, apontar deméritos, mas uma vez aprovada a lei o seu cumprimento é incontornável”.

Sobre o futebol português, o dirigente considerou que “tem futuro, com bons clubes, bons dirigentes, com provas dadas”, embora seja “necessário acertar o passo aqui e além”.

“Se houve país que foi capaz de ombrear com os maiores nos últimos 10 anos foi Portugal. A hegemonia das grandes nações futebolísticas foi quebrada por um clube português. Há que criar condições e servir os clubes com reformas e transformações positivas”, concluiu.

A FPF ainda não adequou os seus Estatutos ao novo Regime Jurídico das Federações Desportivas, que entrou em vigor em 2009.