A FPF anunciou, através de um comunicado publicado no site oficial, que não se vai pronunciar sobre a decisão da Autoridade de Antidopagem de Portugal em suspender Carlos Queiroz, por seis meses, por não ter sido notificada.

No comunicado, a FPF refere ainda que irá analisar "em profundidade os documentos" que forem remetidos e que procurará agir de acordo com os superiores interesses da Selecção Nacional e do futebol português.

Comunicado da FPF

Na sequência das notícias vindas a público sobre a decisão da Autoridade Antidopagem de Portugal no processo instaurado ao Seleccionador Nacional, Carlos Queiroz, vem a Federação Portuguesa de Futebol comunicar que não foi notificada da decisão pelo que não se pronunciará até conhecer os fundamentos da mesma.

A Direcção da FPF analisará em profundidade os documentos que lhe forem remetidos e, como sempre fez ao longo deste processo, procurará agir de acordo com os superiores interesses da Selecção Nacional e do futebol português.

Recorde-se a quem tem vindo a insistir numa falaciosa associação da análise da prestação desportiva da Selecção Nacional no Mundial 2010 a este “caso” que a Direcção da FPF, no dia 14 de Julho, se debruçou sobre a participação no Mundial da África do Sul e registou o cumprimento de dois dos objectivos subjacentes a esta campanha. Por um lado, a qualificação para a fase final da prova (a sexta presença consecutiva nas grandes competições internacionais) e, por outro, o apuramento para a fase a eliminar.

Nesse mesmo dia, foi anunciado que seriam analisadas com o Seleccionador Nacional, Carlos Queiroz, as medidas necessárias para fazer face ao próximo grande objectivo da Selecção, que é o apuramento para a fase final do Campeonato da Europa de 2012.

Após ter recebido o relatório do Instituto do Desporto de Portugal, remetido pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto no Despacho 55 / SEJD /2010, e tendo apenas nessa altura - no dia 23 de Julho - tido conhecimento dos factos em apreço, a Direcção da FPF limitou-se a cumprir a Lei, os estatutos e os regulamentos em vigor, cuja leitura recomendamos a quem os desconhece e opina sobre esta matéria.

A direcção da FPF não se esconde atrás do que quer se seja e assume totalmente as suas responsabilidades mas respeita as normas pelas quais se rege. É isso que continuará a fazer, independentemente da voracidade com que alguns atacam uma estrutura que liderou os destinos do futebol português no período mais brilhante da sua história.

Nesta matéria, como em tantas outras, não se trata de tomar decisões em nome de “simpatias” ou “antipatias” pessoais mais ou menos assumidas mas sim de defender os interesses do futebol português, como sempre se procurou fazer.

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