Fernando Santos, selecionador nacional, falou sobre a ausência de Éder dos convocados para o amigável com o Chipre e para o duelo com a Letónia, de apuramento para o Mundial2018. O avançado, recorde-se, foi o herói da final do Europeu do ano passado.
"Não há nenhuma razão. Foi uma questão de ponderação. Partimos sempre de um lote muito alargado. Normalmente 40 jogadores e na lista final não cabem todos. Depois definimos escolher 23. Compete analisar os dados que estão disponíveis. Depois há também que ter em conta que há vários escalões da Federação que vão ter competições e tivemos de ter isso em conta", começou por dizer o técnico, em conferência de imprensa.
Nunca é fácil para um treinador gerir uma situação deste tipo. Por isso optei por lhe transmitir pessoalmente a sua não presença", disse.
Minutos depois, perante a insistência dos jornalistas, Fernando Santos voltou a falar sobre o assunto. "Quando ninguém acreditava nele, quem é que o convocou? Há dois anos, nesta mesma sala, questionavam-me porquê o Éder… Agora é ao contrário. É a lei da vida…", justificou.
Quanto a Renato Sanches, também ele ausente da convocatória, Fernando Santos acrescentou que foi também muito difícil deixá-lo de fora.
"É quase dramático, embora não haja dramas no futebol, drama é outra coisa. Para o selecionador nacional é sempre confrangedor, claro que sim. Mas a vida é esta, temos de tomar decisões e assumo as escolhas que fiz sem problema nenhum", reiterou.
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