O vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) Humberto Coelho considerou hoje que os dois próximos jogos de Portugal com Israel e Azerbaijão, de apuramento para o Mundial2014, «não são decisivos mas são para ganhar».
«Decisivos não são, são jogos para ganhar. Sabemos que os jogos não vão ser fáceis, vão ser difíceis, imprevisíveis. Estas equipas que teoricamente são mais fáceis, não se sabe bem [o que podem fazer], são capazes do muito bom, bom e mau», disse Humberto Coelho, que falava aos jornalistas no Aeroporto de Lisboa, antes da partida da seleção para Telavive, Israel.
Para o responsável federativo, Portugal ainda tem hipóteses de ser primeiro do grupo de apuramento, apesar de ter de contar com os adversários, e lembra que a equipa das “quinas” está determinada em bater-se pela liderança e ganhar os jogos que faltam.
Portugal, segundo classificado do grupo F europeu de apuramento para o Mundial de 2014, em igualdade pontual com Israel e a cinco pontos da líder Rússia, joga na sexta-feira em Telavive, em partida com início às 14:45 locais (menos duas horas em Lisboa), e quatro dias mais tarde em Baku, a partir das 21:00 (17:00 em Lisboa).
«É preciso estar muito concentrado, mas há confiança e os jogadores estão determinados. Os jogadores sabem a importância dos jogos e querem estar no Brasil», sublinhou.
A questão da segurança em Israel não é um fator de preocupação para a comitiva nacional, com Humberto Coelho a salientar que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que hoje chegou a Israel para uma primeira visita oficial ao país, deve estar mais preocupado do que a seleção nacional.
«Acho que o presidente dos Estados Unidos deve estar mais preocupado do que nós. Quando há um presidente num país com certeza que a segurança é muito maior. É de facto um país onde há muitos conflitos, mas o futebol está acima disso tudo e vamos para lá jogar», sublinhou.
Questionado sobre João Moutinho - que só hoje treinou e, ainda assim, de forma condicionada -, o dirigente remeteu a questão para a equipa médica, garantindo que o FC Porto não criou qualquer dificuldade em ceder o jogador, apesar da lesão muscular.