Carlos Queiroz está confiante que o Conselho de Disciplina vai arquivar o caso tomando uma decisão “a dizer que não há fundamento para despedimento por justa causa”.

O seleccionador nacional garantiu no final da audição das suas testemunhas, na sede da FPF, que “há indução de factos enganosos que desencadearam este assunto”.

Depois de ouvida a última testemunha, Carlos Queiroz garante que “se aqueles factos fossem provados nem seria necessário haver uma acção de despedimento, seria o primeiro a apresentar demissão".

O técnico mostrou-se consternado com a forma como o caso foi mediatizado e afirma que a “a opinião pública debateu um assunto que não devia ter debatido”.

Ainda sem a decisão final do Conselho de Disciplina, Queiroz diz ter “mais do que nunca” condições para continuar aos comandos da selecção nacional.

Queiroz foi evasivo em relação à ausência de um representante do Sporting da sua lista de testemunhas.

"Havia uma limitação, acho que nove, e depois de atingido esse número não podia trazer mais ninguém", disse Carlos Queiroz, rematando que "se pudesse trazer todas as testemunhas" não terminava "nos próximos dez anos".