Nos cinco encontros iniciais, a "equipa das quinas" marcou seis golos, na goleada em Malta (4-0) e na comprometedora derrota caseira frente à Dinamarca (3-2), antes de conceder três "nulos" consecutivos, na Suécia e nas recepções à Albânia e aos suecos.

Com um total de 85 remates, segundo dados da análise de desempenho da Castrol, Portugal até efectuou mais tentativas perante aqueles adversários do que nas últimas cinco partidas (81), mas a falta de pontaria dos futebolistas lusos levou a que tenham disputado a segunda metade da fase de apuramento no "fio da navalha".

Às sofridas vitórias na Albânia (2-1) e na Hungria (1-0) e ao empate na Dinamarca (1-1), seguiram-se dois triunfos robustos, na recepção aos magiares (3-0) e a Malta (4-0), que asseguraram a qualificação para o "play-off", no qual defrontará a Bósnia-Herzegovina.

A média de 1,2 por cento de remates certeiros por jogo nos cinco confrontos iniciais subiu para perto do dobro na segunda metade da fase de apuramento (2,2), durante a qual os jogadores lusos marcaram 11 tentos.

Simão foi o melhor marcador, com quatro remates certeiros, e o espelho do desempenho de Portugal: depois do golo na ronda inaugural em Malta, o avançado só voltou a facturar nos dois últimos embates, ao "bisar" frente à Hungria e marcar o segundo tento em nova goleada aos malteses.

Na base do aumento da eficácia da equipa lusa esteve o crescimento da percentagem de remates enquadrados com baliza (37,6 nos primeiros cinco encontros contra 48,1), pois a posse bola subiu, mas de forma muito ligeira (60,8 para 61,47).