Junto à entrada do topo Sul, a fila aumentava à medida que a hora do pontapé de saída se aproxima, com as pessoas à espera que a segurança procedesse à verificação dos bilhetes e depois às habituais revistas que antecedem a entrada no estádio, para desespero de alguns que queria já ter entrado para assistirem ao encontro desde o princípio.
Várias filas, com três a quatro pessoas lado a lado e cerca de duas centenas de metros de comprimento, ainda eram visíveis quando dentro do estádio se ouviam os hinos nacionais dos dois países.
Em declarações à agência Lusa, Nelson Marques, de Olhão, explicou que esteve «mais de uma hora na fila para comprar a entrada» e depois «um pouco menos para entrar no estádio».
«Era muita gente e apenas havia três bilheteiras. Enquanto isso, havia pessoas ao lado a vender bilhetes mais caros. Foi muito tempo, mas já conseguimos entrar e vamos ver o jogo», afirmou, aliviado, o jovem de 18 anos.
Na mesma situação esteve Ruben Faria, de Vila Nova de São Bento, no Baixo Alentejo, que se encontra de férias na região e decidiu deslocar-se ao estádio Algarve para ver Portugal defrontar o Luxemburgo, no último teste da seleção comandada por Paulo Bento antes de jogar com o Chipre, a 02 de Setembro, no antepenúltimo encontro do Grupo H da fase de qualificação para o Europeu de 2012.
«Havia muitas pessoas para comprar bilhetes e, por isso, formara-se aquelas filas», disse Ruben Faria.
À medida que subia a rampa de acesso à zona mais alta da bancada central, o jovem olhava para fora do recinto e via as filas que ainda aguardavam a entrada e mostrava-se também ele aliviado por já ter conseguido passar essa fase.
«Agora é ver o jogo», disse.
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