O jovem lateral esquerdo Nuno Mendes, futebolista do Sporting, tornou-se hoje o 48.º estreante da ‘era’ Fernando Santos, ao começar de início o embate face ao Azerbaijão, em Turim, de apuramento para o Mundial2022.
Face à ‘queda’ da convocatória de Raphaël Guerreiro, o jogador de 18 anos passou a ser o único defesa esquerdo de raiz e o selecionador luso escolheu-o para o ‘onze’, em detrimento de Cédric (Arsenal), que também faz a posição.
Nuno Mendes, titular indiscutível na formação ‘leonina’, foi chamado pela primeira vez à seleção ‘AA’, para o triplo confronto de apuramento para o Mundial de 2022 com Azerbaijão, Sérvia (sábado) e Luxemburgo (terça-feira).
Desta forma, Fernando Santos está a dois jogadores de promover 50 estreias na principal portuguesa, número que até pode ser ultrapassado hoje, se Palhinha, igualmente estreante, e os guarda-redes Rui Silva e José Sá forem utilizados.
Para já, Nuno Mendes torna-se o primeiro novo internacional ‘AA’ do ano 2021 e sucede a Domingos Duarte (Granada), Pedro Neto (Wolverhampton) e Paulinho (então no Sporting de Braga), que se estrearam em 11 de novembro de 2020, na receção a Andorra (7-0).
No particular disputado no Estádio a Luz, em Lisboa, Domingos Duarte jogou os 90 minutos, Pedro Neto saiu ao intervalo, depois de inaugurar o marcador, aos oito, e Paulinho fez ainda melhor, ao ‘bisar’, aos 29 e 61, antes de dar lugar a João Félix, aos 63.
Em 2020, também se tinham estreado Trincão (4-1 à Croácia, em 05 de setembro), Rúben Semedo (0-0 com a Espanha, em 07 de outubro) e Daniel Podence (3-0 à Suécia, em 14 de outubro).
Fernando Santos começou a ‘coleção’ logo no primeiro encontro, em 11 de outubro de 2014, num particular com a França, em que fez alinhar Cédric e João Mário. No mesmo ano, também promoveu Raphaël Guerreiro, Adrien Silva, José Fonte e Tiago Gomes.
A lista teve, depois, um aumento substancial com um particular com Cabo Verde, em 2015, com o técnico luso a fazer alinhar pela primeira vez Anthony Lopes, André Pinto, Paulo Oliveira, Bernardo Silva, André André, Ukra e Danilo.
Seguiram-se, ainda no mesmo ano, Daniel Carriço, Nélson Semedo, Gonçalo Guedes, Lucas João, Ricardo Pereira e Rúben Neves, e, em 2016, ano do título europeu, Renato Sanches, André Silva, João Cancelo e Gelson Martins.
No ano seguinte, tornaram-se internacionais ‘AA’ Marafona, Bruma, Bruno Fernandes, Edgar Ié, Kévin Rodrigues, Gonçalo Paciência, Ricardo Ferreira e Rony Lopes.
Em 2018, foi a vez de Mário Rui, Rúben Dias, Gedson, Sérgio Oliveira, Hélder Costa - o segundo a marcar no primeiro jogo na ‘era’ Fernando Santos, depois de João Cancelo -, Pedro Mendes e Cláudio Ramos e, em 2019, Dyego Sousa, João Félix e Diogo Jota.
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