Com mais de 10 milhões de discos vendidos, Bjork, natural de Reiquejavique, a capital islandesa e na qual Portugal cumpre na terça-feira o quarto jogo de qualificação para o Europeu de futebol de 2012, iniciou cedo a seu percurso musical, tendo gravado aos 12 anos o primeiro disco.
Depois de incursões na música punk, como vocalista em várias bandas, a líder de uma música pop avant-garde assentou arraiais nos The Sugarcubes e aí permaneceu durante seis anos, com êxitos reconhecidos mundialmente, como o single Ammæli.
Singular na abordagem ao som e com fortes influências do jazz, funk, acid dance ou offbeat, Bjork, então já mãe, mudou-se para Londres para alcançar o estrelato e ser unanimemente reconhecida pela crítica britânica e mundial.
Depois do álbum Debut, a islandesa apresentou-se ainda mais criativa com Post ou Homogenic, consagrando-se com os singles Army of me ou o inesquecível It’s oh so quiet.
A quietude do país é, aliás, a influência maior da cada vez mais reputada onda musical islandesa, com o aparecimento de outras vozes ou bandas definitivamente lançadas no panorama mundial.
A melodia dos Sigur Rós (Rosa da vitória, no original), amiúde comparada aos sons distribuídos pelos Radiohead, persegue a excentricidade de Bjork, sossegando espíritos com um recurso semelhante aos ambientes gélidos da ilha do Atlântico Norte.
Emiliana Torrini apresenta-se também no topo da panóplia musical islandesa, com o single Jungle Drum a animar cada vez mais as pistas da Europa dançável.
Os sons delicados, misturados com electrónicos dos Múm seguem as tendências da quietude islandesa, com instrumentos pouco convencionais e uma linha de sonoridade também característica do país.
Mugison, Mínus, Quarashi ou Ampop são outros nomes que se destacam nos sons islandeses e que assiduamente marcam presença no Iceland Airwaves, o festival anual que durante uma semana enche os principais clubes da capital islandesa.
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