Portugal empatou 4-4 frente ao Chipre em jogo da fase de apuramento para o Europeu 2012. Agostinho Oliveira, seleccionador adjunto de Carlos Queiroz, considerou que Portugal reagiu bem à eficácia do Chipre (quatro golos em seis remates) e lamentou os erros defensivos da selecção nacional.

"Passámos três dias a alertar para tudo aquilo que o Chipre seria. Tinha equilíbrio, tinha qualidade e era muito rápida no contra-ataque", começou por dizer Agostinho Oliveira nas entrevistas rápidas da RTP.

Portugal esteve a perder frente ao Chipre mas conseguiu dar a volta ao resultado. Perto do final, uma desatenção no eixo defensivo acabou por deitar por terra o resultado positivo alcançado até aí.

"Soubemos recuperar o resultado, ultrapassar e ficar com um resultado positivo", frisou Agostinho Oliveira.

Portugal desperdiçou várias oportunidades para fixar um resultado mais dilatado mas foi o Chipre quem demonstrou maior eficácia.

Agostinho Oliveira relevou as vezes que Portugal foi à baliza do Chipre, “com bolas ao poste, grandes defesas do guarda-redes, bolas à barra”. “Fizemos, do meio campo para a frente, das melhores exibições que vi nos últimos anos".

Agostinho Oliveira desvalorizou a ausência de Carlos Queiroz no banco: “Não vão por aí. Isto é um momento de futebol, podia ter acontecido há três anos, ou daqui a quatro. O grupo soube refugiar-se”.

"Admito que houve alguma falta de competência numa defesa que, habitualmente, é altamente competente. Não se percebe muito bem, mas acontece" reconheceu, pouco depois, já na conferência de imprensa, Agostinho Oliveira.