“Obviamente, achei que ganhámos bem. Foi uma vitória importante e não sofrer golos foi magnífico. Fiquei muito feliz, como português, como adepto da selecção e como amigo e apreciador do Carlos Queiroz. Realmente, achei que ele merece esta vitória e estou convicto de que vamos alcançar o desiderato e vamos estar realmente na África do Sul”, disse.

Pinto da Costa falava em Leiria, à margem da inauguração das novas instalações da Casa do FC Porto - Dragões de Leiria.

Após a vitória de sábado, o dirigente “azul e branco” mostrou-se confiante no “valor” da equipa lusa para assegurar o apuramento: “Como ele [Carlos Queiroz] diz, cheira a África do Sul. Não basta cheirar, é preciso estar lá, mas a equipa tem valor e ele também para conseguir estar, de facto, lá”.

O golo da vitória da equipa das “quinas” foi apontado pelo defesa central dos “dragões” Bruno Alves, o que, para Pinto da Costa, acabou por ser um pormenor.

“Fosse qual fosse o jogador que marcasse o golo eu ficaria feliz na mesma. Como amigo do Bruno Alves, fico contente por ter sido ele, mas, como adepto da selecção, para mim era-me indiferente. Nem que fosse metido pelo Eduardo, tinha o mesmo valor, porque era um golo de Portugal”, referiu.

Questionado sobre a contratação do treinador Carlos Carvalhal para o comando técnico do Sporting e sobre as críticas do presidente da Académica, José Eduardo Simões, à Liga Portuguesa de Futebol Profissional, escusou-se a fazer qualquer tipo de comentário.

“Não sou presidente do Sporting, nem sou comentador desportivo”, rematou Pinto da Costa, reiterando a posição, quando confrontado com as declarações do responsável da “briosa”.

Pinto da Costa desmentiu ainda as notícias de que o FC Porto teria sido responsável pela permanência na Académica do treinador André Villas-Boas, que era pretendido pelo Sporting, devido à alegada existência de um pré-acordo com os “dragões”.