Sob o comando de Carlos Queiroz, Portugal repete os números de 1998, com uma enorme diferença: então ficou no terceiro lugar, falhando o “play-off”, o que agora não sucedeu, já que a equipa das “quinas” foi segunda.

Ainda assim, este é o pior registo do novo e “jovem” milénio, pelos números e, sobretudo, porque Portugal tinha conseguido sempre o apuramento directo, evitando disputar um sempre perigoso “play-off”.

Na corrida para o Euro2000, o conjunto comandado por Humberto Coelho somou 23 pontos em 10 jogos e seguiu para a fase final como o “rei dos segundos”, já que ficou atrás da Roménia, que totalizou mais um ponto.

No apuramento seguinte, para o Mundial de 2002, o “onze” de António Oliveira conseguiu sair sem um único desaire de um grupo de qualificação muito complicado, com Holanda e República da Irlanda.

A selecção lusa venceu o agrupamento com 24 pontos (sete vitórias e quatro empates), os mesmos do conjunto irlandês, isto depois de vários jogos para a lenda, sobretudo a recepção aos holandeses (0-2 para 2-2 sobre o fim).

Seguiu-se o apuramento automático para o Euro2004, na condição de anfitrião, e uma exemplar participação na qualificação para o Mundial de 2006, com nove triunfos e três empates: 30 pontos, contra 23 da Eslováquia, segunda.

No que respeita ao Euro2008, Portugal baixou muito, ficando-se pelos 50 por cento de triunfos (sete em 14) e pelo segundo lugar do agrupamento, que, ao contrário do que sucede agora, valia o apuramento directo.