O antigo treinador da Grécia assinalou também que a responsabilidade de treinar Portugal não é acrescida, uma vez que sempre foi totalmente profissional no desempenho da sua profissão e continuará a sê-lo como selecionador português.
“A minha responsabilidade é ser profissional. Eu tenho uma responsabilidade, trabalho a duzentos por cento por isso a minha responsabilidade é trabalhar a esse nível. Enquanto num clube trabalhas para uma cidade. Aqui tens os portugueses a apoiarem-te e é uma motivação extra. Não acredito que sou mau treinador, não vou cair nesse tipo de humildade. Estou confiante em relação àquilo que vamos conseguir e vamos estar no Euro 2016”, acrescentou.
O técnico de 59 anos diz que terá de falar com todos os jogadores, embora o tempo até ao próximo jogo contra a França (11 de outubro) seja pouco e que procurará estreitar laços depois dessa partida.
“Não tive oportunidade de falar com o Cristiano, vou procurar fazê-lo com ele e com todos. Irei faze-lo o mais rápidos possível. Mas neste momento não tenho tempo e irei falar com aqueles que irão estar na convocatória para perceber como estão e o que fazem nos seus clubes. Irei falar com Ilídio Vale que tem mais conhecimento sobre alguns jogadores que, confesso, não conheço tão bem. É importante perceber os seus princípios técnico-táticos e também pessoais para perceber como são e saber a melhor forma de falar com eles”, explicou o português.
"Para mim não há bilhetes de identidade. Eu, na seleção da Grécia, tinha uma com 35 [Katsouranis] e outro com 37 [Karagounis], mas também estavam presentes 17 jogadores mais jovens lançados por mim que vão desde os 18 anos aos 35. Não gosto de falar de renovação porque parece que uns vão para o caixote do lixo e vêm outros novos. Vou estar muito atento aos jogadores. Para mim tanto faz ter 17 como ter 35. Obviamente que vamos ter de preparar a equipa que não é só para um ano e vamos ter de o fazer bem, não o vamos fazer à pressa, mas bem”, atirou o treinador.
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