Um triunfo na receção a Israel pode ser insuficiente para a seleção portuguesa de futebol garantir sexta-feira um lugar nos “play-offs” de apuramento para o Mundial de 2014, marcado para o Brasil.

Nas contas dos segundos classificados, Portugal não é atualmente o pior, mas os atuais 11 pontos (não entram os resultados com os sextos colocados), podem ser curtos, pois existe a possibilidade de nenhum outro fazer menos de 14.

Tendo em conta que o pior segundo fica de fora, a formação das “quinas” poderá, assim, necessitar de quatro pontos, sendo este, porém, um cenário muito improvável: um triunfo chegará se, por exemplo, a Hungria não ganhar na Holanda (Grupo D) ou se a República Checa pontuar em Malta (Grupo B).

Como fecha em casa com o Luxemburgo, num embate marcado para terça-feira, em Coimbra, Portugal tem tudo a seu favor para, no mínimo, assegurar os “play-offs”, sendo que ainda pode selar o apuramento direto, se a Rússia, que lidera com um ponto à maior, perder pontos no Luxemburgo ou no Azerbaijão.

No que respeita ao Grupo F, um empate no Estádio José Alvalade chega para selar sexta-feira o segundo posto, pois a equipa das “quinas” ficaria com 18 pontos, contra 13 dos israelitas, com apenas uma ronda por disputar.

Quanto aos “play-offs”, um triunfo deve ser suficiente, já que daria a Portugal um mínimo de 14 pontos nas contas dos melhores segundos (não contam os resultados com os sextos classificados), marca que Bulgária e Hungria não deverão alcançar.

Para ultrapassarem os 13 pontos, os búlgaros precisavam de vencer os dois últimos jogos (na Arménia e com a República Checa) e ainda que, por “artes mágicas”, Malta (recebe os checos e fecha na Dinamarca) deixasse o último lugar - soma apenas três pontos (1-0 na Arménia), menos seis do que checos e arménios.

Por seu lado, a Hungria só chegará aos 14 pontos se vencer na Holanda, formação que lidera o Grupo D, com sete vitórias e um empate (2-2 na Estónia), e já assegurou um lugar no Brasil2014, tal como a Itália, como vencedora do Grupo B.

Nas duas últimas grandes competições, o Mundial de 2010 e o Europeu de 2012, a seleção lusa só chegou à fase final via “play-off”, afastando sempre a Bósnia-Herzegovina (dois triunfos por 1-0 em 2009 e 0-0 fora e 6-2 em casa em 2011).