Poucos dias depois da eliminação da Taça de Itália, a Roma volta ao campeonato no domingo para medir forças com o AC Milan, em San Siro. Na antevisão à partida, José Mourinho voltou a lamentar o facto de ter poucas opções à sua disposição, face à onda de lesões que tem afetado o plantel.

"Tivemos dois momentos difíceis na época: o início e este. Mas agora estamos a quatro pontos dos lugares que dão acesso à Liga dos Campeões. Temos um grupo pequeno de jogadores e isso é uma verdadeira dificuldade. É uma loucura. E não está certo as pessoas quererem ignorar essa situação. Eu defendo o grupo, inclusive as pessoas que não têm níveis de desempenho aceitáveis. É um grupo de pessoas sérias, que trabalha e que sofre", assegurou Mourinho.

O treinador português defendeu-se das críticas, e lembrou que não pode fazer magia, quando questionado sobre a exigência dos adeptos.

"As equipas que ambicionam o quarto lugar são mais fortes do que nós. Mas nós somos a Roma, e as pessoas acreditam que o meu nome é José Harry Mourinho Potter, e por isso as expectativas aumentam", ressalvou.

Mourinho admitiu ainda que Dybala está em dúvida para o jogo em San Siro, e aproveitou para falar do Manchester City e de Guardiola.

"Jogar sem o Dybala não é o mesmo que o Guardiola jogar sem o Haaland porque tem o Álvarez. Temos muitas limitações por causa do fair-play financeiro. E podemos vê-las em campo, não há como esconder. A Roma fez um esforço financeiro para ter o Smalling, perdeu-o e não pode contratar outro, o mesmo acontece com o Renato. Dybala é um jogador especial que nos últimos anos jogou com jogadores especiais e onde ele podia não jogar que existiam outros. Aqui não há", defendeu.