Atualmente a brilhar ao serviço da Udinese, na Liga italiana, Beto recordou os primeiros anos da carreira quando trabalhou num restaurante do KFC, enquanto jogava no União de Tires, para ajudar a mãe a pagar contas e, ao mesmo tempo, tirar a carta de condução.
"Fui ao KFC porque queria tirar a carta [de condução] com o meu próprio dinheiro. Algumas pessoas pensam que a minha história é difícil porque tinha de trabalhar, mas para nós era normal. Na verdade, ri-me um pouco ali, especialmente quando o meu primo estava na caixa ao lado da minha. Acordava cedo, ia diretamente para o KFC, depois corria para o treino e ia dormir imediatamente", começou por contar o avançado, em entrevista ao jornal italiano "La Gazzetta dello Sport".
"Colocar dinheiro na mesa no final do mês para ajudar a minha família deixou-me orgulhoso. Pagar as contas em vez da minha mãe era como marcar um golo. E depois, esse trabalho também estava ligado à ambição. Enquanto trabalhava no 'fast food'", eu dizia aos meus amigos que iria ser profissional em cinco anos. Fi-lo em quatro", rematou.
Esta época, Beto leva já 10 golos e duas assistências em 29 jogos ao serviço da Udinese.
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