A novela Di María chegou mesmo ao fim e só depois da oficialização do extremo argentino é que se começaram a esclarecer alguns rumores.

O ex-jogador do PSG foi esta segunda-feira apresentado oficialmente na Juventus e negou ter tido qualquer contacto para regressar ao Benfica.

“A Juventus foi o único clube com quem falei mais intensamente desde o início, também graças ao meu agente. Sou muito amigo do Rui Costa, do Benfica, que me escreveu, me contactou, mas talvez mais pela nossa amizade, nada mais que isso”, explicou Di María em conferência de imprensa.

Sobre o gigante de Turim, o extremo argentino mostrou-se entusiasmado e fez uma promessa. “Sou o mesmo de sempre: elétrico, que quer sempre ganhar e que não gosta de perder, este é o Di María que vem para a Juve”, atirou.

Mas a verdade é que o clube italiano não foi a opção inicial. O internacional argentino já tinha sido apontado a clubes como o Benfica e Barcelona, mas poucos sabiam que o regresso às origens estava em cima da mesa. “A minha ideia era voltar à Argentina, mas as coisas mudam, estou tranquilo e vou tentar dar o meu melhor na Juve”, acrescentou.

Mesmo com o Mundial à porta, Di María fez questão de sublinhar que o foco atual está totalmente em Itália. “A ideia não é usar a Juve para chegar à seleção em boas condições, estou aqui para ganhar. Desde que entraram em contacto comigo que me senti muito bem tratado. Quando uma equipa importante como a Juve se dispõe a esperar por ti 40 dias, fica difícil dizer que não", notou.

Di María está livre no mercado desde o final da época passada onde marcou 5 golos em 31 jogos pelo PSG. A qualidade do argentino dispensa apresentações e até Buffon o equipara a Maradona, mas para Di María não se pode aceitar essa comparação.

“É impossível. Diego é Diego... era o que todos nós sabemos. Tenho uma relação especial com Gigi, ele é uma pessoa fantástica e conversei com ele quando assinei contrato”, rematou.