AS Roma sofreu e muito para levar de vencida o Sassulo por 2-1, na 3.ª ronda da Serie A. No jogo 1000 de José Mourinho como treinador, a vitória dos romanos chegou apenas aos 92 minutos, num pontapé fantástico do egípcio El Shaarawy.

Nos descontos, o Sassuolo fez o empate aos 95 minutos naquele que seria um golaço mas o lance foi invalidado pelo VAR por fora de jogo.

Esta foi a vitóroa 638 de José Mourinho em 1000 jogos.

A formação romana adiantou-se no marcador aos 37 minutos pelo italiano, ex-Benfica, Bryan Cristante, a pase de Lourenz Pellegrini.

O Sassuolo empatou no segundo tempo por Filip Djuricic, também um ex-Benfica, após assistência de Domenico Berardi.

A equipa forasteira atirou ao poste e viu  Rui Patrício negar-lhe o golo em duas ocasiões.

Aos 92, o egípcio El Shaarawy fez o 2-1 final num fantástico remate de primeira.

Aos 95, o Sassuolo introduziu a bola na baliza de Patrício, num pontapé fantástico de Gianluca Scamacca mas o lance foi anulado por fora de jogo do avançado italiano.

A Roma, que não conquista um troféu desde a vitória na Taça de Itália de 2007/08, somou o quinto triunfo em cinco jogos disputados em 2021/22, três no campeonato e dois na Liga Conferência Europa.

“90.000 minutos, mais descontos e prolongamentos... É muita coisa!”, disse à Lusa Mourinho, dias antes do jogo, admitindo que nunca pensou “chegar aos 1.000 jogos” e que nada muda com este marco, pois o que é preciso é “ganhar o próximo jogo”.

José Mário Santos Mourinho Félix, de 58 anos, celebrou este número redondo com triunfo, numa época em que pretende regressar aos títulos, que já não conquista desde 24 de maio de 2017, dia em que arrebatou a Liga Europa, pelo Manchester United, face ao Ajax (2-0).

Na carreira de técnico principal, iniciada no Benfica, com um desaire por 1-0 com o Boavista, no Bessa, em 23 de setembro de 2000, ‘Mou’ soma, além de uma grande maioria de 638 triunfos, correspondentes a 63,8%, 205 empates e 157 derrotas.

Nestes 1.000 encontros, as suas equipas marcaram 1.964 golos e sofreram 854, o que lhe dá um balanço favorável de mais de mil, mais precisamente 1.110.

A Roma é a nona equipa que Mourinho treina, após Benfica (11 jogos), União de Leiria (20), FC Porto (127), Chelsea (185 na primeira passagem e 136 na segunda, para um total de 321), Inter Milão (108), Real Madrid (178), Manchester United (144) e Tottenham (86).

Muitos jogos e, a cada 40, um título, num total de 25, incluindo duas edições da Liga dos Campeões, pelos ‘dragões’ (2003/04) e pelo Internazionale (2009/10), uma Taça UEFA, também pelos portistas (2002/03) e uma Liga Europa, nos ‘red devils’ (2016/17).

“De um modo muito simples e pragmático, os mais marcantes foram aqueles que deram títulos, as finais, as duas finais da ‘Champions’ e as duas finais da UEFA. Se tivesse de escolher, seriam estes”, afirmou à Lusa José Mourinho.

A primeira grande vitória aconteceu em 21 de maio de 2003, ao seu jogo 100, conquistando a Taça UEFA com um 3-2, após prolongamento, ao Celtic, e a segunda na época seguinte, ao 158.º, em 26 de maio de 2004, selando a ‘Champions’ com um 3-0 ao Mónaco.

Após dois títulos pelo FC Porto, voltou a ser campeão da Europa em 22 de maio de 2010, ao jogo 451, com um 2-0 ao Bayern Munique, já no Inter, com o quarto troféu a acontecer ao 829.º encontro, com um 2-0 ao Ajax, na final da Liga Europa, pelos ‘red devils’.

Em todos os países por onde passou, foi campeão, somando oito cetros, três em Inglaterra, dois em Portugal e Itália e um em Espanha, e venceu também todos os outros troféus, somando 13 entre taças, supertaças e taças da liga.

Divididos por clubes, José Mourinho somou seis no FC Porto (2001/04), seis na primeira passagem pelo Chelsea (2004/08), cinco no Inter (2008/10), três no Real Madrid (2010/13), dois na segunda aventura nos ‘blues’ (2013/16) e três no Manchester United (2016/19).

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