“O facto de, em 2022, um treinador de outra equipa se referir reiteradamente a alegados favores de arbitragem às equipas concorrentes demonstra algumas coisas: que está obsessivamente a pensar na Lazio em vez de nos seus objetivos profissionais e que, como é costume, fala de outros para desviar atenções de maus resultados e outros episódios na própria casa”, lê-se em comunicado.

Os responsáveis da Lazio, sexta classificada na Serie A, com os mesmos 59 pontos que a Roma (quinta), sublinharam a sua opção de “não discutir decisões tomadas no terreno de jogo, mesmo quando são erros evidentes contra os ‘biancocelesti’” por “respeito aos árbitros e ao VAR”, algo que “outros não demonstram e continuam a fazer”.

“Nos 22 anos que tenho como treinador há duas coisas que não mudaram: as perguntas sobre quem joga e quem não joga e a possibilidade de ganhar com um golo fora de jogo. Foi possível há 22 anos e continua a ser possível agora, como aconteceu ontem [sábado]. Tudo muda no futebol, mas não estas duas coisas”, disse Mourinho, após o empate a zero da Roma na receção ao Bolonha, domingo, referindo-se ao jogo da Lazio, na véspera.

Sábado, a Lazio venceu a visita ao Spezia, por 4-3, com o último golo da partida a ser apontado por Acerbi, já aos 89 minutos, beneficiando de posição irregular.

Alguns meios de comunicação italianos noticiaram hoje que o árbitro daquela partida, Luca Pairetto, e o VAR na ocasião, Luigi Nasca, foram suspensos e não vão orientar mais jogos esta época.