O Nápoles foi hoje travado em casa, ao ser derrotado pela Atalanta por 3-2, em jogo da 16.ª jornada, e caiu para o terceiro posto da Liga italiana de futebol, que é agora liderada pelo AC Milan.
No Estádio Diego Armando Maradona, foi o conjunto de Bérgamo a adiantar-se no marcador, fruto do remate colocado do ucraniano Malinovsky, logo aos sete minutos, uma vantagem que durou até perto do intervalo, altura em que o polaco Zielinski (40) restabeleceu a igualdade.
No recomeço, o melhor marcador da história do Nápoles, o belga Dries Mertens, fez, aos 47, o golo que operou a reviravolta, mas o antigo ‘leão’ Demiral (66) voltou a colocar o resultado empatado, antes do suíço Freuler (71) sentenciar para os visitantes.
O quarto triunfo consecutivo, colocou a Atalanta, quarta classificada, com 34, a apenas dois pontos do adversário de hoje.
Com este desaire, os napolitanos caíram para o último lugar do pódio, com 36 pontos, e entregaram a liderança ao AC Milan, que recebeu e venceu o lanterna-vermelha Salernitana, por 2-0, passando a somar 38, apenas mais um do que o rival Inter, segundo posicionado.
Com o internacional português Rafael Leão entre os titulares, foi o marfinense Kessie a inaugurar o marcador no Estádio Giuseppe Meazza, para o AC Milan, logo aos cinco minutos, com o belga Alexis Saelemaekers, aos 18, a dilatar a vantagem, resultado com que terminou o desafio.
A Roma, treinada pelo português José Mourinho, foi derrotada e dominada pelo campeão Inter de Milão (3-0), com a ajuda do erro do compatriota Rui Patrício, e somou o segundo desaire consecutivo na Serie A.
No reencontro com os ‘nerazzurri’, que orientou entre 2008 e 2010, o técnico luso não teve motivos para sorrir em pleno Olímpico de Roma, onde ficou evidente a diferença abissal de plantéis entre o atual campeão transalpino e o emblema da capital, que hoje não contou os habituais titulares Tammy Abraham e Karsdorp, castigados, e El Shaarawy e Lorenzo Pellegrini, lesionados.
A equipa de Simone Inzaghi resolveu o desafio ainda dentro dos primeiros 45 minutos, face aos tentos do turco Calhanoglu (15), de canto direto - muito por culpa do guarda-redes luso -, do bósnio Edin Dzeko (24), que voltou à antiga ‘casa’, e do neerlandês Dumfries (39).
Já a Roma permanece em quinto, com 25 pontos, e pode ver os perseguidores Fiorentina, Juventus e Bolonha ficarem com a posição.
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