O avançado dos italianos do Grosseto, da segunda divisão, explicou que as suas três irmãs vivem em Santiago do Chile e que teve dificuldades em contactar duas, sem que conseguisse fazê-lo com uma delas e o pai, nem localizá-los.
"Estou muito preocupado com o meu pai, que no momento do terramoto estava na nossa casa em Concepción, a 100 quilómetros de Santiago, onde foi o epicentro do terramoto. Ligo e não tenho resposta por telefone", frisou “Pinigol”.
Outros futebolistas chilenos que jogam em Itália, como David Pizarro e Luis Jiménez, também se mostraram preocupados com o estado de saúde dos seus familiares.
Pizarro, médio da Roma, também não conseguiu falar com os seus familiares em Valparaiso, porque, segundo o próprio, as comunicações estão interrompidas, enquanto Jiménez, médio do Parma, conseguiu, após muitas tentativas, estabelecer contacto com os pais e o filho, que estavam de férias em Concepción: "Todos estão bem".
A Federação de Futebol da Costa Rica solicitou, entretanto, à sua congénere do Chile a suspensão do jogo particular entre as selecções dos dois países marcado para quarta-feira, em Santiago, em consequência do sismo que abalou este país, manifestando-se solidária com os chilenos.
A selecção costa-riquenha tem a viagem programada para domingo e aguarda a decisão, por parte da federação chilena, durante as próximas horas, uma vez que o aeroporto de Santiago está encerrado.
"Não é a altura ideal para disputar um jogo de futebol, perante tanta calamidade, porque o ânimo não é o melhor", afirmou o seleccionador costa-riquenho de futebol, Ronald González.
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