Nichi afirmou ter ficado «desapontado com o capitão da seleção», pois «disse coisas que eram evitáveis e que não são um exemplo para os jovens».
O guarda-redes, de 34 anos, afirmou no final do clássico frente ao AC Milan que estava apenas «a ver a bola e não a linha de baliza» e que se tivesse visto que era golo, «não diria nada ao árbitro».
Confrontado com as críticas, Buffon reiterou o que disse no final da partida de sábado: «Basta-me o respeito dos meus amigos, não importa o resto. Gosto daquilo que sou e sinto-me orgulhoso por ser mais leal do que muitos retóricos».
Palavras desvalorizadas hoje pelo atual selecionador italiano, César Prandelli, que defendeu que no pós-jogo «os jogadores encontram-se tensos», o que torna difícil pensar que «um jogador em campo, num lance de dúvida, possa ajudar o árbitro».
«Devemos evitar a hipocrisia. Com a cabeça fria o Buffon até pode alterar aquilo que disse a quente», acrescentou.
O golo não assinalado a Muntari no jogo de sábado entre AC Milan e Juventus (1-1), a contar para a 25.º jornada da liga italiana, é mais um caso a figurar na lista dos momentos mais polémicos do futebol mundial.
Um lance que veio reforçar a posição de quem defende a necessidade de utilização de sistemas eletrónicos para monitorizar a linha de baliza.
A incorporação de uma tecnologia que determine quando a bola cruza totalmente a linha de golo é algo que a FIFA ainda se encontra relutante em aprovar.
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