O presidente da Juventus, Andrea Agnelli, viu hoje ser levantada a suspensão de um ano que lhe tinha sido imposto em setembro, após um recurso ter alterado as acusações sobre ele e sobre o clube italiano de futebol.

O caso envolve a venda de bilhetes aos ‘ultras’, grupos de adeptos da Juventus associados à máfia.

Enquanto a suspensão de Agnelli foi levantada, a multa aplicada à Juventus foi duplicada, para cerca de 600 mil euros, e a bancada Curva Sud do seu estádio, onde se concentram os ‘ultras’ do hexacampeão italiano, estará fechada na receção ao Génova, em 22 de janeiro.

O caso da Federação Italiana de Futebol assenta na venda de bilhetes grupos ‘ultra’, nomeadamente a Rocco Dominello, um adepto ligado à máfia calabresa N’drangheta.

Dominello, que Agnelli admitiu ter encontrado, foi sentenciado a quase oito anos de prisão pela venda de bilhetes a preços muito elevados

A Federação criticou a prática da Juventus de entregar aos ‘ultras’ grandes quantidades de bilhetes para jogos, que eram depois vendidos a preços muito mais elevados, com os lucros a atraírem o crime organizado.

Agnelli, que hoje pode voltar às funções, foi eleito em setembro para a presidência da Associação Europeia de Clubes (ECA).

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