A venda do AC Milan à Sino-Europe Sports Investment Management Changxing Co. Ltd, por 740 milhões de euros, vai ficar concluída a 13 de dezembro, anunciou hoje o consórcio chinês.
No dia 13 do próximo mês, a reunião de acionistas do clube italiano, um dos históricos do futebol italiano, vai consumar o acordo que passa o clube para as mãos do consórcio, que reúne um fundo de propriedade do estado para o desenvolvimento e os investimentos, o Haixia Capital, e o empresário Yonghong Li, bem como outras empresas estatais mais pequenas.
A venda da participação de 99,93% que o presidente, Silvio Berlusconi, atualmente detém implica ainda que os novos proprietários invistam um mínimo de 350 milhões de euros em reforços durante as próximas três épocas.
Os 740 milhões que serão pagos a Berlusconi incluem os 220 milhões de euros de dívida do clube ‘rossonero'.
Este é um momento decisivo na história recente do AC Milan, há cinco anos envolvido em grave crise financeira e desportiva, sendo que agora poderá voltar ao mercado com outra ambição.
Será igualmente o fim de ciclo de Silvio Berlusconi, que adquiriu o clube em 1986, sendo que nestes trinta anos de presidência conquistou 28 troféus, incluindo cinco das sete vitórias na Liga dos Campeões.
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