O polêmico presidente do Palermo, Maurizio Zamparini, famoso em Itália pelas repetidas demissões e contratações de treinadores, anunciou que deixará o clube, numa altura em que circulam rumores do Palermo a investidores anglo-americanos.
A imprensa italiana calcula que Zamparini já demitiu meia centena de técnicos, vários deles em duas ou três ocasiões diferentes, como presidente de clubes de futebol, primeiro no Veneza e depois no Palermo.
A 26 de janeiro deste ano, o Palermo anunciou a contratação do uruguaio Diego López, o quarto treinador da equipa na atual temporada.
O Palermo, que neste fim-de-semana empatou 1 a 1 em casa com a Sampdoria, está na zona de despromoção do Campeonato Italiano.
Em relação à possível venda do clube, Zamparini não confirmou se venderá todas as suas ações, mas esta segunda-feira garantiu que em breve um novo presidente será nomeado por um consórcio anglo-americano que chega ao clube com o objetivo de colocar o Palermo em competições continentais num prazo de três a cinco anos.
"Peço a demissão, não serei mais o presidente do Palermo. Deixo tudo", declarou esta segunda-feira Zamparini, que no passado ameaçou abandonar as suas funções por diversas vezes.
O clube publicou um comunicado assinado por Zamparini anunciando a saída do dirigente: "O presidente Maurizio Zamparini anuncia que deixou o cargo de presidente do Palermo FC. Um novo presidente será nomeado em até duas semanas e seu nome será revelado em coletiva de imprensa em Palermo", pode-se ler no comunicado.
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