O FC Porto é o claro dominador da Supertaça de futebol, sendo que, no domingo, em Aveiro, o Benfica vai tentar chegar-se ao Sporting no segundo lugar no 'ranking' de vencedores e o Sporting de Braga estrear-se.

Os ‘dragões’ lideram destacados com 20 títulos em 29 presenças na competição iniciada em 1979, mais do que a soma de todos os adversários: o Sporting tem oito em nove participações, o Benfica cinco (17), o Boavista três (quatro) e o Vitória de Guimarães um (três).

Quanto aos finalistas de 2016, em 17 presenças, os ‘encarnados’ somam ‘apenas’ cinco triunfos, enquanto os ‘arsenalistas’ perderam nas duas únicas vezes em que disputaram o cetro, que apenas cinco equipas conquistaram.

Sporting de Braga e Vitória de Setúbal, com duas participações, Estrela da Amadora, Rio Ave, União de Leiria, Académica, Paços de Ferreira, Leixões, Beira-Mar e Belenenses, uma vez finalistas, não conseguiram inscrever o seu nome no troféu.

A Supertaça Cândido de Oliveira, também conhecida como Supertaça de Portugal ou apenas Supertaça, é um troféu que desde 1979 se disputa todos os anos entre o campeão nacional de futebol e o vencedor da Taça de Portugal.

Quando um clube faz a ‘dobradinha’, o finalista vencido da Taça de Portugal disputa a Supertaça. Enquanto o Benfica lidera, destacado, os 'rankings' de campeão nacional (35 títulos face aos 27 do FC Porto e 18 do Sporting) e Taça de Portugal (25 cetros face aos 16 de ‘dragões’ e ‘leões’), o FC Porto é rei da Supertaça, somando, sozinho, mais títulos do que todos os adversários juntos.

Os portistas impõem-se à soma dos títulos de todos os rivais por 20-17, enquanto o Benfica detém o recorde negativo, com 12 derrotas em 17 presenças, sendo que os portuenses perderam nove das 29 finais. Os êxitos do Benfica foram em 1980 (Sporting), 1985 (FC Porto), 1989 (Belenenses), 2005 (Vitória de Setúbal) e 2014 (Rio Ave): os bracarenses esperam inscrever o seu nome pela primeira vez. O Sporting tem sido claramente o mais eficaz, com apenas uma derrota em nove finais.

A primeira edição, ganha pelo Boavista ao FC Porto (2-1), foi disputada em jogo único, mas de 1980 a 2000 a competição realizou-se a duas ‘mãos’ - desde 2001 que voltou ao formato original, sempre em campo neutro. O FC Porto é a equipa com mais golos marcados (69), mas também com mais sofridos (44), sendo que no lote das maiores goleadas figuram os 5-0 do FC Porto ao Benfica em pleno Estádio da Luz (1996) e os 6-1 do Sporting ao Sporting de Braga (1982).

Esta goleada dos 'verde-brancos' ajudou à edição com mais golos (10) na prova, tendo-se de juntar o 2-1 a favor dos minhotos nessa edição de 1982.

Apenas por uma vez não houve golos, em 2014 no Benfica–Rio Ave (0-0), decidido no desempate por penáltis (3-2) a favor dos lisboetas.

João Pinto e Artur Jorge, respetivamente antigo ‘capitão’ e treinador do FC Porto, são quem mais títulos acumulou nas suas funções, nomeadamente oito e três.

Até 2012 foi entregue ao vencedor da Supertaça um troféu em prata encimado pelo símbolo da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), mas depois foi criado um novo troféu, desenhado e concebido por Nuno Martins, composto essencialmente por duas peças ligadas unicamente por um cristal.