O FC Porto é o grande dominador da história da Supertaça Cândido de Oliveira em futebol, criada na época 1978/79, ao somar mais títulos (21) do que todos os outros clubes juntos (20).
Em vésperas da 42.ª edição, os ‘dragões’ são a equipa com mais presenças (vão para a 31.ª), jogos disputados (seguem para o 55.º), vitórias (26), golos marcados (68) e também empates (14) e golos sofridos (43).
O Sporting e o Benfica, líder em matéria de derrotas (16), partilham o segundo posto do ‘ranking’, ambos com oito troféus, sendo que só mais duas formações venceram a prova, o Boavista (três vezes) e o Vitória de Guimarães (uma).
Os troféus foram, assim, quase todos para os ‘grandes’ (37 de 41) e só um foi arrebatado por um clube que nunca foi campeão nacional, o Vitória de Guimarães, em 1987/88. Os quatro que ‘fugiram’ foram todos ‘patrocinados’ pelos ‘dragões’.
Das 16 formações que já participaram, 11 nunca venceram, nomeadamente Sporting de Braga (três presenças), Vitória de Setúbal (duas) e Estrela da Amadora, Rio Ave, União de Leiria, Académica, Paços de Ferreira, Leixões, Beira-Mar, Belenenses e Desportivo das Aves (todos uma).
Em matéria de recordes, o FC Porto, que tem o jogador (João Pinto, com oito) e o treinador (Artur Jorge, com três) com mais troféus, também é o ‘rei’ em triunfos consecutivos, num total de cinco, entre as edições de 2008/09 e 2012/13.
O conjunto portista bateu sucessivamente Paços de Ferreira (2-0, em 2009), Benfica (2-0, em 2010), Vitória de Guimarães (2-1, em 2011), Académica (1-0, em 2012) e, novamente, os vimaranenses (3-0 em 2013).
Após o triunfo sob o comando de Paulo Fonseca, os ‘dragões’ ainda somaram mais um título, em 2017/18, com uma vitória por 3-1 sobre o Desportivo das Aves, no último jogo disputado em Aveiro, em 04 de agosto de 2018.
Nas últimas seis edições, ‘reina’, porém, o Benfica, que arrecadou a prova por quatro vezes, face ao Rio Ave (3-2 nos penáltis, após 0-0, em 2012/13), Sporting de Braga (3-0 em 2015/16), 3-1 ao Vitória de Guimarães (2016/17) e 5-0 ao Sporting (2018/19), ‘vingando’ o 0-1 de 2014/15.
A Supertaça começou a disputar-se em 1979 e as duas primeiras edições foram oficiosas, com o Boavista a sagrar-se o primeiro vencedor, ao bater o FC Porto em pleno Estádio das Antas por 2-1. A segunda já se disputou em dois jogos.
Já com a ‘chancela’ oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a prova continuou em duas mãos até 1999/2000, passando em 2000/2001 a realizar-se novamente num só jogo, em campo neutro.
O palco foi variando (Vila do Conde, Setúbal, Guimarães, Coimbra e Leiria), passou três vezes pelo Algarve e instalou-se em Aveiro, que no sábado recebe a Supertaça Cândido de Oliveira pela 10.ª vez, nos últimos 12 anos.
Na 42.ª edição, o FC Porto, campeão em título e detentor da Taça de Portugal, vai defrontar o Benfica, que perdeu face aos ‘dragões’ a final da prova ‘rainha’, por 2-0 em Coimbra, já sem público, devido à pandemia da covid-19.
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