Perante a pior casa da época, com cerca de 13 mil espectadores, Benfica e Nacional estão a assinar até ao momento um jogo fraco e sem grande motivos de interesse.
Jorge Jesus prometera na véspera um Benfica melhor em 2010, mas a receita ainda não foi aplicada hoje. O técnico manteve praticamente a equipa que derrotou o FC Porto no último jogo dos encarnados em 2009, trocando apenas o lesionado Ramires por Fábio Coentrão.
Do lado do Nacional, Jokanovic surpreendeu ao deixar o goleador Edgar Silva no banco, apostando numa frente de ataque mais móvel e rápida, denunciando a vontade de arriscar apenas no contra-ataque. No entanto, o técnico foi forçado a modificar um pouco os planos com a substituição logo aos 15 minutos de Nuno Pinto, que deu lugar a Rodrigo.
O primeiro sinal de perigo foi dado por Carlos Martins, aos 9 minutos, com um potente remate de fora da área, mas a bola saiu um pouco ao lado da baliza de Rafael Bracalli.
A resposta surgiu por Rodrigo, aos 18’, que cabeceou com êxito para a baliza de Quim, mas Olegário Benquerença considerou fora-de-jogo. Se o lance deixou dúvidas, bastaram apenas dois minutos para as dúvidas surgirem também na outra área, com os encarnados a reclamarem grande penalidade numa jogada em que Fábio Coentrão parecia ser agarrado por um defesa madeirense.
Em destaque pela negativa está também o árbitro Olegário Benquerença, que poupou dois cartões vermelhos a Luisão e Amuneke, aos 29 minutos, por agressões a Salino e Javi García, respectivamente.
O encontro prosseguiu numa toada monótona e algo desinteressante, onde foram visíveis algumas falhas na transição ofensiva das duas formações, com muitos passes errados.
Sem mais lances de perigo, o jogo chegou com o 0-0 inicial ao intervalo.
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