A exemplo da temporada passada, o ponto alto da campanha do Marítimo foi o encontro com o FC Porto, sendo que, desta vez, os insulares ‘humilharam’ os portistas em pleno Dragão, em jogo da terceira fase.

A 29 de dezembro, os ainda comandados por Ivo Vieira chegaram a estar a vencer em reduto ‘azul e branco’ por impensáveis 3-0, com tentos de Fransérgio (48 minutos), Alex Soares (70) e Marega (90+4), que contratariam um mês depois.

Na última jogada, o camaronês Aboubakar ainda reduziu, mas o espanhol Julen Lopetegui não se livrou de ver muitos lenços brancos. Foi o seu penúltimo encontro como técnico do FC Porto, que o despediria a 08 de janeiro de 2016.

O triunfo no Dragão marcou o percurso do Marítimo, que somou quatro vitórias e um empate e entrou em prova na segunda fase, por ter ficado entre o quinto e o 16.º lugares do campeonato anterior – foi nono classificado.

Sob o comando de Ivo Vieira, que tinha perdido a final da Taça da Liga de 2015/16 para o Benfica (1-2), depois de bater em casa o FC Porto nas meias-finais, (2-1), o Marítimo teve pela frente a Académica na segunda fase.

Nos Barreiros, ‘a briosa’ adiantou-se, num penálti de Rafael Lopes, aos 35 minutos, mas, no início da segunda parte, Edgar Costa, aos 47, e João Diogo, aos 57, deram a volta ao resultado e qualificaram o Marítimo.

A terceira fase tinha início marcado para o final de dezembro, mas os madeirenses anteciparam para 15 de novembro o seu encontro da segunda jornada do Grupo A, estreando-se com um triunfo por 4-2 no reduto do Feirense.

Frente a um conjunto que viria a subir à I Liga, Fransérgio, aos 18 minutos, Tiago Rodrigues, aos 24 e aos 45, o segundo de penálti, e Dirceu, aos 80, marcaram os golos do ‘onze’ de Ivo Vieira. O Feirense ainda empatou a um e reduziu para 1-3.

O Marítimo chegou, assim, ao Dragão, para cumprir a primeira jornada, já na frente, pelo que, com o triunfo por 3-1 face aos portistas ficou muito perto das ‘meias’.

Os insulares entraram para a última ronda necessitados apenas de um empate para não estarem dependentes de terceiros e conseguiram o objetivo, em Famalicão, num encontro sem golos.

Qualificando-se, o Marítimo já sabia que jogava em casa, mas nunca terá pensar que iria defrontar o ‘secundário’ Portimonense, que, no Grupo C, superou os primodivisionários Sporting, Arouca e Paços de Ferreira.

A 10 de fevereiro, a equipa algarvia ainda assustou, com um golo de Pires, logo aos quatro minutos, mas os madeirenses viraram o resultado ainda na primeira parte, com tentos de Edgar Costa, aos 17, e Éber Bessa, aos 31, para selarem o 3-1 final apenas aos 90+4, por Babá.

O avançado Edgar Costa foi o único jogador a cumprir os 450 minutos dos cinco jogos do Marítimo e cotou-se igualmente como o melhor marcador, com dois tentos, a par dos médios Fransérgio e Tiago Rodrigues.