O SC Braga conquistou a Taça da Liga, este sábado, ao bater o FC Porto com um golo de Ricardo Horta aos 90+5', garantindo um troféu que os minhotos já tinham conseguido em 2012/13. Os 'dragões', que já tinham chegado à final noutras três ocasiões, continuam sem conseguir vencer a única competição nacional que falta no seu palmarés.

O filme do jogo

No lado dos dragões, Sérgio Conceição promoveu o regresso de Danilo Pereira, que estava em dúvida, mas surpreendeu ao deixar Matheus Uribe de fora, mantendo Sérgio Oliveira. Já Rúben Amorim fez apenas uma alteração em relação ao duelo das meias-finais, com a entrada de João Palhinha (não podia defrontar o Sporting por estar emprestado pelos leões) para o lugar de João Novais, mantendo Galeno no ataque, ao lado de Paulinho e Ricardo Horta.

Tal como no jogo contra o Sporting, o SC Braga entrou a todo o gás e logo aos 5 minutos Ricardo Horta atirou à barra da baliza de Marchesín. Paulinho ainda tentou a recarga, mas valeu o corte de Alex Telles. O lateral portista voltou a ser decisivo aos 13’, ao bloquear um remate de Ricardo Horta, que estava a menos de 10 metros da baliza - excelente jogada ofensiva dos minhotos.

O FC Porto acabou por responder aos 17 minutos: Marega recuperou a bola após mau passe de Bruno Viana e tocou para Luis Díaz, mas o remate do colombiano saiu ligeiramente por cima. O defesa do SC Braga voltaria a complicar (25’) com um atraso curto para Matheus, que rematou contra Luis Díaz, mas a bola sobrou para a defensiva bracarense, que afastou o perigo.

A equipa de Rúben Amorim procurava atacar mais pelo lado esquerdo, fazendo uso da velocidade de Galeno. Numa dessas investidas, o jovem extremo beneficiou de um disparate de Mbemba e partiu isolado para a baliza, tentando servir Ricardo Horta, mas Alex Telles chegou primeiro e resolveu (uma vez mais).

O FC Porto mostrava alguns problemas em encaixar no 3x4x3 bracarense, mas conseguiu equilibrar a partir da meia-hora e aos 38 minutos Soares esteve muito perto de colocar os dragões em vantagem: Matheus negou o golo a Corona com uma enorme intervenção, e depois o avançado brasileiro atirou ao ferro, quando tinha a baliza à sua mercê.

Na segunda parte, Rúben Amorim optou por tirar Galeno e lançar Francisco Trincão e pouco tempo depois foi obrigado a mexer novamente – Tormena ficou agarrado à coxa na disputa de um lance com Luis Díaz (56’) e teve de ser rendido por Wallace.

O FC Porto estava mais agressivo nesta fase, levando o SC Braga a perder várias bolas na primeira fase de construção. Aos 56’ Marcano cabeceou diretamente para as mãos de Matheus, após canto batido por Alex Telles. Soares também tentou a sorte de cabeça (64’), mas o guardião dos minhotos estava atento, e aos 73' Matheus teve de sair da baliza para evitar que o lançamento de Otávio em profundidade chegasse a Marega, que estava isolado.

Mesmo com os 'azuis e brancos' mais confortáveis na partida, Sérgio Conceição esgotou as substituições antes do minuto 80 - entraram Romário Baró, Uribe e Manafá - deixando Soares sozinho na frente.

O jogo parecia encaminhar-se para a decisão por grandes penalidades, também por força das muitas paragens que baixaram consideravelmente o ritmo, mas o SC Braga não desistiu de chegar ao golo e acabou por ser recompensado nos últimos segundos. Já depois de uma bola enviada à trave por Raúl Silva, Fransérgio rematou à entrada da área, com a bola a desviar na muralha portista e a sobrar para Ricardo Horta, que deu meia volta e disparou com o pé direito para o fundo da baliza.

Tal como já tinha acontecido na meia-final, o SC Braga voltou a ser feliz no fim, e Rúben Amorim fez história ao ganhar a Taça da Liga como treinador e como jogador.

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