De um lado, Jorge Luíz com motivos para sorrir: o Trofense tinha ganho, 1-0, ao primo-divisionário, Sporting de Braga, a abafava uma derrota pesada para a Liga de Honra (4-0 frente ao Gil Vicente na última jornada) e continuava em prova. Do outro, Miguel Garcia estreava-se com as cores do emblema minhoto com uma derrota em casa de um clube de um escalão inferior.
Para o defesa arsenalista o estado do terreno "condicionou" o espectáculo de futebol. Já o defesa trofense garantiu que a "garra" dos jogadores locais foi o ingrediente mais importante da vitória.
Discordantes na hora de analisar a partida, ambos convergem na hora de elogiar o percurso do Sporting de Braga esta época.
"A nível colectivo não posso estar satisfeito e a nível pessoal, apesar da estreia, também não porque uma derrota é sempre uma derrota. O terreno marcou a partida. Era impossível jogar de pé para pé", disse Miguel Garcia.
Questionado sobre o seu percurso - depois de ter representado clubes como o Sporting, uma lesão atirou-o para o estaleiro, de onde foi repescado pelo Olhanense, tendo chegado a Braga, como reforço, há menos de um mês - o defesa disse apenas que "a vida dá muitas voltas".
"O que interessa é o que tenho agora pela frente. Estava a lutar pela manutenção de um clube e agora luto pelos lugares de cima. Em Braga encontrei um balneário forte, unido e muito alegre. Penso que temos todas as condições para conseguir os nossos objectivos", afirmou o jogador.
Jorge Luíz, por seu turno, mostrou-se convicto de que a sua equipa pode ainda lutar pelo objectivo - subida de divisão. Além dos elogios à equipa trofense, o defesa brasileiro falou do clube que representou entre 2003 e 2006.
"Estive no Braga e fiz grandes amigos. Moro em Braga aliás. O presidente do Braga sempre me recebeu bem. Têm aqui um torcedor. Acho mesmo que o Braga é o quarto clube de Portugal", concluiu.
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