Um sorteio “amigo” e um polémico triunfo sobre o Sporting de Braga, nas meias-finais, foram determinantes no trajeto, sem derrotas, do Rio Ave rumo à sua primeira final da Taça da Liga em futebol.
A formação comandada por Nuno Espírito Santos só disputou um jogo fora, face ao secundário Sporting da Covilhã, e não encontrou qualquer “grande”, sendo que ultrapassou os “arsenalistas” com a ajuda de uma arbitragem falhada de Olegário Benquerença.
Nos quatro jogos, os vila-condenses tiveram ainda a vantagem de acabar três em superioridade numérica, com o Sporting de Braga depois de um vermelho direto mal mostrado a Santos, logo aos 39 minutos, numa jogada que deu origem a um penálti “fantasma”.
Sem culpas em tudo isto, o Rio Ave aproveitou as circunstâncias e chegou à final, num trajeto iniciado na terceira fase – num grupo com Paços de Ferreira, Vitória de Setúbal e Sporting da Covilhã -, graças ao sexto lugar conseguido na edição 2012/13 da I Liga
Com os três jogos disputados em menos de um mês, entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014, o técnico Nuno Espírito Santo teve que gerir o plantel, numa fase em que calendário apertou com mais três encontros do campeonato.
A aventura dos vila-condenses começou com uma receção ao Paços de Ferreira e um triunfo por 2-0, com golos apontados por Hassan e Ukra, o segundo, aos 89 minutos, de penálti, já contra nove, face às expulsões de Rui Miguel, aos 85, e Ricardo, aos 87.
Na segunda jornada, o Rio Ave voltou a jogar em casa, desta feita com o Vitória de Setúbal, e por pouco não comprometeu as suas aspirações na prova.
Os sadinos marcaram cedo e estiveram a vencer até ao minuto 84, altura em que o brasileiro Joeano, que havia saltado do banco, apontou o golo do empate, dois minutos depois de Ricardo Horta ver o segundo amarelo e deixar os forasteiros reduzidos a 10.
O empate deixou tudo em aberto para a derradeira ronda, sendo que a equipa de Vila do Conde partiu com vantagem sobre o Vitória de Setúbal, pela diferença entre golos marcados e sofridos (3-1 contra 2-1).
A terceira jornada acabou por ser favorável ao Rio Ave, já que os sadinos perderam por 2-0 em Paços de Ferreira e a equipa vila-condense confirmou o favoritismo sobre o Sporting da Covilhã, conquistando uma vitória por 3-1 na serra, com golos apontados pelos extremos Braga, Ukra e Pedro Santos.
Refira-se que Pedro Santos tinha chegado há dias ao clube, proveniente do Sporting de Braga, que emprestou ainda o guarda-redes russo Kritciuk, jogador que se estreou nesse jogo e saiu lesionado, não alinhando mais pelo Rio Ave.
Quis o destino que fosse precisamente o Sporting de Braga o adversário da meia-final, disputada a uma só mão, em Vila do Conde, a 13 de fevereiro.
Num ambiente de grande tensão entre os adeptos das duas equipas, o Estádio dos Arcos registou uma das maiores assistências da temporada para um jogo que foi emotivo e polémico até ao último segundo.
Entre muitas decisões polémicas da equipa de arbitragem, o Rio Ave chegou à vantagem de grande penalidade, convertida por Hassan, a cinco minutos do intervalo, num lance de que resultou a expulsão – errada - do central bracarense Santos.
Porém, no tempo de compensação da primeira parte, Custódio ainda empatou para os “arsenalistas”, adiando tudo para os segundos 45 minutos.
Foi, então, que apareceu o instinto matador de Braga. A 20 minutos do final, o extremo apontou um golo extraordinário com um remate de fora da área, que colocou o Rio Ave pela primeira vez na final desta competição.

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