“Foi difícil. Em primeiro lugar pelo adversário, que nos dificultou a tarefa, e depois pelo piso, pois só quem não jogou futebol é que não entende a diferença e tivemos imensas dificuldades”, disse Inácio no final da partida.

Augusto Inácio, que elogiou a equipa do Pinhalnovense, referiu que, depois das dificuldades da primeira parte, a equipa conseguiu ter “mais jogo ofensivo” na segunda parte e dar a volta ao resultado.

Em relação ao sonho de chegar à final da Taça de Portugal, o técnico disse que “não é um sonho inatingível”, mas deixou críticas ao modelo da prova.

“Sonhar qualquer um pode sonhar, não se deve é sonhar coisas inatingíveis, mas isto não é inatingível. O jogo das meias a duas mãos não ajuda as equipas mais pequenas, mas estamos lá”, salientou.

Sobre o próximo jogo, que é para a Liga, frente ao FC Porto, o treinador referiu que a equipa vai utilizar as suas armas com o objectivo de conseguir pontos.

“A Naval ia ser goleada na Luz e não foi, em Braga e também não foi, esperamos conseguir um bom resultado, que é somar pontos. Não temos capacidade para jogar olhos nos olhos, vamos jogar com as nossas capacidades”, disse.

O técnico do Pinhalnovense, Paulo Fonseca, considerou que a sua equipa manteve a organização e procurou sempre sair para o ataque, adiantando que a lesão do central Santamaria foi o momento decisivo do jogo.

“A verdade é que na primeira parte conseguimos acalentar o sonho de passar a eliminatória. Na segunda parte, face ao resultado, a Naval apostou mais no ataque. Penso que o momento que determina o jogo é a lesão do Santamartia. Até ao momento, tínhamos o jogo controlado”, disse.

Paulo Fonseca disse que o jogo directo praticado pela Naval na segunda parte obrigou a sua equipa a recuar no terreno, mas considerou que, face às oportunidades, o Pinhalnovense podia ter conseguido mais golos.